O embaixador de Angola na Côte D'Ivoire, Domingos Pacheco, reuniu-se, esta sexta-feira, em Luanda, com empresários e instituições angolanas, com os quais abordou questões de cooperação económica e de investimentos.
Os Estados Unidos podem disponibilizar 3,5 milhões de dólares para Angola aprimorar e modernizar infra-estruturas e a gestão de políticas públicas. A informação foi avançada ontem pela directora da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Samantha Power, durante uma visita ao Porto do Lobito, na província de Benguela.
O Fundo de Garantia de Crédito (FGC) dispõe de 200 mil milhões de Kwanzas para facilitar o acesso das empresas e empreendedores ao financiamento junto da Banca Comercial por meio de mecanismos de garantia pública, disse, ontem, o administrador para área de Negócios da instituição Eduardo Mohamed, durante o Fórum Provincial de Garantia de Crédito no Bengo.
"Alicerçado na estratégia do Executivo para implementar medidas de estímulo à economia e potencializar o desenvolvimento nacional, com o objectivo de fomentar a produção nacional e garantir a segurança alimentar, o FGC, como ente público, possui a nobre missão de criar condições favoráveis para a participação dos empresários na diversificação económica do país, através da concessão de garantias públicas aos sectores produtivos", afirmou Eduardo Mohamed.
O responsável esclareceu, contudo, que para alcançar tais objectivos, o Fundo de Garantia de Crédito disponibiliza a Linha de Apoio a Projectos Sustentáveis (LAPS), com um montante de 200 mil milhões de Kwanzas, destinado a impulsionar projectos que visam a produção de bens essenciais para a população.
O administrador ressaltou que a LAPS representa o mais recente produto do FGC, desenvolvido para atender as demandas do mercado e, "principalmente, dos empresários que enfrentam dificuldades no acesso ao crédito bancário."
"Com isso, pretendemos tornar o financiamento dos projectos de forma célere para mitigar alguns desafios que o país atravessa como a situação da pobreza, inflação, o desemprego e aumento das importações de alimentos”, acrescentou.
Além disso, afirmou que, com a implementação da LAPS, a instituição irá priorizar as famílias camponesas, os micro empreendedores, as pequenas empresas e cooperativas agrícolas, os quais correspondem a 70% da produção de alimentos.
Na sua intervenção, a governadora provincial do Bengo, Maria Antónia Nelumba, destacou que o Governo angolano aprovou, em Julho de 2023, medidas para impulsionar a economia e promover seu potencial, visando garantir a segurança alimentar e o crescimento económico do país.
Maria Antónia Nelumba ressaltou que "o valor recém-divulgado mostra claramente que o Governo está comprometido em criar um ambiente de negócios favorável para que os empresários locais tenham acesso facilitado ao crédito bancário e, assim, sejam incentivados a participar do amplo processo de diversificação da economia nacional”.
Resultado de uma parceria entre o FGC e o Governo provincial do Bengo, o evento teve como objectivo divulgar as linhas de crédito oferecidas pelo FGC e promover os mecanismos de acesso ao financiamento dentro dos programas de estímulo à economia delineados pelo Executivo.
O Fórum, que contou com a presença de representantes da Banca Comercial, do Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM) e de empresários do sector produtivo, foi dividido em dois painéis, a saber: "Funcionamento do Mecanismo de Garantias Públicas” e "As Garantias Públicas como Factor de Aceleração do Financiamento”.
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LoginA administradora da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) visitou, ontem, antes de viajar para o município do Lobito, a cidade de Benguela. Aqui, Samantha Power enfatizou que os programas estruturantes em andamento no Corredor do Lobito e na Agricultura terão um impacto significativo, retirando milhares de pessoas da fome e da pobreza. Power destacou o lançamento da expansão de cinco milhões de dólares do projecto Mulheres na Agricultura Angolana (WAF) da USAID, que beneficiará as províncias de Benguela, Huambo e Bié. Além de auxiliar Angola, Power ressaltou que essas iniciativas ajudarão a combater a pobreza em diversas famílias ao redor do mundo.
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