Angola tem, doravante, responsabilidades na gestão dos recursos hídricos internacionais em prol do desenvolvimento económico sustentável, depois de ter assumido na sexta-feira, em Casablanca, Reino do Marrocos, o estatuto de membro de pleno direito da Comissão Hidrográfica do Atlântico Leste (EATHC, sigla inglesa).
Durante a primeira época da Campanha Agrícola 2023/2024 (de Outubro a Fevereiro últimos), o excesso de chuvas levou à perda de 37 mil toneladas, em Benguela, ou 8,8 por cento da produção de 420 mil toneladas prevista para o período naquela província, anunciou, ontem, ao Jornal de Angola, o director provincial da Agricultura, Pecuária e Pescas.
José Gomes Silva disse que uma avaliação levou à conclusão de que as perdas roçaram os 9,0 por cento do previsto para a época e que os prejuízos incidem, sobretudo, sobre a produção de milho.
As chuvas, segundo o responsável, começaram em Outubro, quando "se bateu palmas, a pensar que iríamos ter uma época bastante proveitosa, mas, a natureza traiu-nos, porque começou a chover em Outubro até aos dias que correm”.
O director adiantou que as precipitações anuais têm sido, em Benguela, de 1.600 milímetros, mas está-se em 6.250 milímetros ou vezes mais que o normal.
O excesso levou à inundação de cerca de nove mil hectares, com prejuízos elevados para a produção do milho e tomate, originando a subida do preço.
As chuvas causaram, ainda, a morte de 57 bovinos, sobretudo no município da Ganda, o que o director provincial disse ser uma realidade que dificulta a obtenção de previsões sobre o desfecho da campanha, apesar de já ter sido feita uma operação de distribuição de instrumentos de trabalho e sementes, as quais os camponeses hesitam em lançar à terra alagada.
José Gomes Silva admitiu o surgimento de dificuldades no reembolso de financiamentos obtidos pelos produtores, aos quais manifestou apoio e considera que devem ser adoptados procedimentos próprios. "A culpa é das chuvas. É a natureza. Penso que isto depois irá resolver-se”, disse.
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