Política

Fórum africano propõe sistema de monitorização de políticas urbanas

Os participantes no Fórum Urbano de África, entre os quais Angola, defenderam a criação de um sistema de monitorização, informação e verificação capaz de avaliar os resultados e os desafios a nível local, regional e nacional no processo de implementação das políticas urbanas.

08/09/2024  Última atualização 08H45
Embaixadores Miguel Domingos Bembe e Sianga Abílio © Fotografia por: DR
Uma nota da Embaixada de Angola na Etiópia refere que os participantes, cuja posição vem vincada na declaração saída do encontro, incentivaram os Estados-membros da União Africana (UA) a promoverem abordagens de planeamento urbano inclusivas, que envolvam, de forma activa, todas as partes interessadas, incluindo os jovens e os grupos vulneráveis, no processo de tomada de decisões, implementação, monitorização e avaliação.

No entender dos participantes, a Agenda 2063 da UA depende da forma como as cidades africanas são planeadas e governadas, para que se tornem verdadeiros motores de crescimento económico, inclusão social e desenvolvimento sustentável.

O Fórum Urbano de África, que encerrou ontem, em Adis Abeba, Etiópia, foi organizado pelo Governo etíope e pela União Africana, sob o tema "Urbanização Sustentável para a Transformação de África - Agenda 2063”.

Angola fez-se representar no evento pelo embaixador na Etiópia e representante permanente junto da UA e da Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA), Miguel Domingos Bembe, e pelo embaixador no Quénia e representante permanente junto dos Escritórios da ONU em Nairobi, Sianga Abílio.

O evento serviu de plataforma para discussões, de alto nível, sobre o rápido crescimento urbano e os desafios habitacionais do continente.

A Comissão da União Africana e os Estados-membros estabeleceram o Africa Urban Forum, em 2022, em resposta à crescente consciência da rápida urbanização em África, suas oportunidades e desafios, e a necessidade de criar um fórum em escala continental para apoiar uma abordagem inclusiva e holística para desbloquear o potencial da urbanização no continente.

 

 

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