Economia

Fórum no Dubai discute o rastreio e certificação de diamantes brutos

Angola participa na Reunião Intercalar do Processo Kimberley, que inicia hoje no Dubai, Emirados Árabes Unidos. A reunião decorrerá até ao dia 17 e vai discutir propostas de decisões administrativas, no quadro da revisão e reforma do Processo Kimberley em curso, além da rastreabilidade de diamantes brutos.

13/05/2024  Última atualização 07H39
Os especialistas levam propostas no quadro da revisão e reforma do Processo Kimberley © Fotografia por: DR

Um comunicado refere que o destaque em relação às questões administrativas recai sobre a discussão e aprovação do início da actividade do secretariado permanente do Processo Kimberley.

O encontro serve, igualmente, para a discussão das propostas de Definição de Diamante de Conflito,  de implementação da co-Presidência e co-Vice-Presidência no Sistema de Certificado do Processo Kimberley e de aprovação da data da Missão de Avaliação na República Centro-Africana.

Consta, igualmente, da agenda da reunião a apreciação da proposta do novo logotipo do Processo Kimberley, de iniciativa da Bielorrússia. O encontro conta com a presença de representantes de 85 países do Sistema Internacional de Certificação do Processo Kimberley (SCPK), da indústria extractiva e sociedade civil.

 
Rastreabilidade de diamantes brutos

À margem da Reunião Intercalar, realizar-se-á o Fórum sobre  equipamentos tecnológicos de rastreabilidade de diamantes brutos, marcado para o dia 16 de Maio.

De acordo com o comunicado, serão convidados embaixadores dos países membros do G7, acreditados nos Emirados Árabes Unidos, para dar-lhes a conhecer sobre as valências dos equipamentos de rastreabilidade que todos os participantes no SCPK podem possuir para permitir a certificação da origem dos seus diamantes brutos. A ideia é evitar a obrigação por parte dos produtores que todos os diamantes brutos sejam enviados à Antuérpia para o processo de rastreabilidade e, consequentemente, a sua certificação.

A delegação angolana é chefiada pelo coordenador executivo da Comissão Nacional do Processo Kimberley (CNPK), Estanislau Buio, e  integra quadros seniores do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, administradores executivos da Endiama e da SODIAM, além de técnicos da Comissão Nacional do Processo Kimberley. O Sistema de Certificação do Processo Kimberley é o órgão de certificação da origem dos diamantes, concebido para evitar a compra e venda de diamantes provenientes de áreas em conflitos.

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