O acordo foi assinado ontem, em Luanda, e é visto como mais um instrumento de que os empresários dispõem. No caso concreto, trata-se de emissão de garantias bancárias para apoio de projectos sustentáveis do sector produtivo, ligados ao Aviso 10 do Banco Nacional de Angola.

Esta foi a indicação avançada à imprensa pelo administrador executivo do BAI José Castilho.

Por sua vez, o presidente do Conselho de Administração do Fundo de Garantia de Crédito, Luzayadio Simba, disse que o Fundo opera duas linhas aglutinadas num único acordo, que foi assinado, no caso a Garantia de Apoio à Produção (GAP), onde são operacionalizados os bens previstos no Aviso 10, e foi integrado também a LAPS, que é a Linha de Apoio a Projectos Sustentáveis.

Luzayadio Simba explicou que o Fundo de Garantia de Crédito (FGC) tem disponibilizado como limite cinco mil milhões para a Garantia de Apoio à Produção Nacional.

Conforme detalhou, com a GAP (Garantia de Apoio à Produção), o Fundo tem o limite de garantia ao equivalente até cinco milhões de dólares e com a LAPS o limite vai até 200 milhões de kwanzas.

"O Fundo tem estado a criar condições de acesso ao crédito para as Micro, Pequenas e Médias Empresas. Os impactos são visíveis. No ano passado, segundo o relatório de gestão e contas, o Fundo concedeu 216 garantias de crédito, enquanto que no ano de 2022 foram apenas 120”, disse Luzayadio Simba.