Angola tem, doravante, responsabilidades na gestão dos recursos hídricos internacionais em prol do desenvolvimento económico sustentável, depois de ter assumido na sexta-feira, em Casablanca, Reino do Marrocos, o estatuto de membro de pleno direito da Comissão Hidrográfica do Atlântico Leste (EATHC, sigla inglesa).
O garimpo de ouro está a substituir a actividade agrícola em campos da aldeia de Catete, na comuna do Mbave, Chicala-Choloanga, o que o administrador municipal, José Manuel, indicou, em declarações aos Jornal de Angola, que a situação se alarga aos municípios do Huambo, Longonjo, Ucuma e Bailundo.
O administrador do município da Chicala Choloanga manifestou preocupação com a substituição da actividade agrícola, onde três localidades atraem garimpeiros, considerando ser certo que, com esta actividade, se consegue dinheiro com mais facilidade, mas notou que, dessa forma, o Estado perde receitas.
A solução, apontou, reside em que "as empresas a serem legalizadas para projectos de exploração mineira assumam o controlo dos espaços agora tomados por garimpeiros, no sentido de colocar ordem na actividade e garantir maior segurança no trabalho”.
Considerou necessário "que se coloque fim e se combata seriamente a exploração ilegal de ouro, não só no município da Chicala-Choloanga, mas também no Huambo, Longonjo, Ucuma e Bailundo, onde a prática é semelhante”.
Segundo o soba da regedoria Mbunju, na Chicola-Choloanga, Artur Bongo, a área está a ser invadida "silenciosamente”, sendo de lamentar o facto de o filão de ouro seguido pelos garimpeiros estar a tomar as zonas de cultivo, "um pesadelo para os camponeses”, disse.
A operação de ouro no Mbave está a seguir para uma situação preocupante, porque grandes porções de lavras estão a desaparecer, dando espaço a grandes crateras, situação que pode provocar a fome nos próximos dias, lamentou o soba, lembrando que a acção dos garimpeiros começou de repente, desorganizando a produção agrícola.
"Meses atrás, veio uma comissão da Administração Municipal e Polícia Nacional que paralisou a actividade, mas, por causa da carência, a população arrisca e continua a explorar”, disse.
Adolfo Mundombe | Chicala CholohangaSeja o primeiro a comentar esta notícia!
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