Sem muitas oportunidades de golo nos primeiros 15 minutos, o campeão nacional adoptou a postura de efectuar um jogo de paciência, com a circulação do esférico. Os corredores laterais foram eficientes e, aos 23 minutos, na sequência de um livre, Jonathan Touro, na recarga, fez o primeiro golo do encontro.

 Seguiu-se um período de domínio claro dos anfitriões, que procuravam pelo segundo tento.

Paulo Torres, treinador dos huilanos, viu-se obrigado a mexer na equipa antes do intervalo, pois, o sector defensivo deixou de funcionar com exactidão.

 Os últimos minutos da etapa inicial foram sofríveis para o Desportivo da Huíla. A equipa sentiu a pressão do ataque do Petro de Luanda. Em duas ocasiões, aos 44'e 46', a formação orientada pelo técnico Ricardo Chéu esteve perto de dilatar a vantagem por intermédio de Pedro Aparício. No entanto, o jogador falhou o alvo.

 O avançado hondurenho Bryan Róchez, durante a primeira parte, teve algumas ocasiões para marcar. No entanto, foi perdulário e desperdiçou uma "mão cheia” de golos. Aparentemente, o ponta-de-lança está com excesso de peso, o que reduz a mobilidade e agilidade de jogar com ou sem a bola.

Segundo tempo

A etapa complementar começou tal como terminou a primeira, com os tricolores em busca do segundo golo. A sede pelo tento era visível no rosto dos atletas do Catetão.

 Os pupilos de Paulo Torres, pouco ou nada faziam para reivindicar a partida e limitavam-se a defender as investidas contrárias.

E como a melhor arma é o ataque, o Petro de Luanda chegou ao segundo golo por intermédio de Pedro Aparício, aos 59', na conclusão de uma bela jogada.

 Embora o Petro tenha feito mais, o resultado foi fixado em 2-0, favoráveis aos tricolores. O emblema do Eixo Viário soma assim os primeiros três pontos, num jogo marcado pela fraca adesão do público. O Estádio Nacional 11 de Novembro teve cerca de cinco mil adeptos.