Após a entrega da obra, a alegria era visível no rosto da população no bairro da Pólvora, sobretudo os utentes de viaturas, devido à facilidade no tráfego.

Júlio Ndangi, morador do Malueca, e Eva Ngola Barros, residente em Cacuaco, não conseguiram esconder a emoção pela reabertura da ponte.

"Fazia-nos muita falta esta ponte, porque agora já podemos passar com tranquilidade. Os automobilistas também vão poder transitar de um lado para o outro”, disse Júlio, 76 anos.

Para Eva Barros, o sofrimento da população de Cacuaco, Cazenga e Viana ficou aliviado com a reabertura da ponte, que deixa de ser metálica e passa a betão. A anterior estrutura, lembrou, provocava congestionamentos e acidentes, devido à falta de aderência dos pneus das viaturas.

O empreiteiro disse que ainda não foi efectuado qualquer pagamento referente à obra, acrescentando que, se tivesse sido feito, a empreitada teria a duração de apenas quatro meses. Os incumprimentos, lamentou, resultaram no adiamento da conclusão dos trabalhos, cujo acto de consignação foi assinado a 10 de Maio de 2022 e a primeira pedra lançada a 25 de Junho do mesmo ano.