O Presidente da República, João Lourenço, regressou a meio da tarde desta sexta-feira à capital do país, Luanda, depois de ter trabalhado no município da Matala, província da Huíla.
Angola depositou, esta sexta-feira, na União Africana a Carta de Ratificação relativa ao Protocolo das Alterações relativo ao Estatuto do Tribunal Africano de Justiça e dos Direitos Humanos e dos Povos, em cerimónia realizada na sede da organização continental.
O governador do Cuando Cubango, José Martins, anunciou, segunda-feira, no município do Cuangar, que as obras de reabilitação do troço Caiundo/Catuitui, na Estrada Nacional 140, num percurso de cerca de 270 quilómetros, vão retomar em breve, tendo em vista que a empresa contratada já trabalha na província a fim da criação de condições para o arranque da empreitada
José Martins, que falava no fim da jornada de trabalho que realizou durante 13 dias nos municípios de Mavinga, Rivungo, Dirico, Calai e Cuangar, disse que foi assinado em Março último um Decreto Presidencial que autoriza os Ministérios das Finanças e das Obras Públicas a realizarem os procedimentos jurídicos e administrativos, com vista à observância das regras da contratação pública.
Sem revelar o orçamento da empreitada, o governador assegurou que a empresa contratada para a reabilitação do troço Catuitui/Caiundo já manteve contactos com as autoridades locais para a instalação do estaleiro na sede comunal de Caiundo, que dista a 135 quilómetros da cidade de Menongue, para começar a concentrar os equipamentos.
Acrescentou que quanto ao processo de desminagem, o troço que liga a cidade de Menongue aos municípios de Cuangar, Calai, Dirico e Rivungo, assim como as vizinhas Namíbia, Zâmbia e Botswana já encontra livre de minas, uma vez que os trabalhos de limpeza foram concluídos na totalidade há mais de dez anos.
O governador recordou que esta via já estava a beneficiar de trabalhos de reabilitação no período de 2010 a 2015, sendo que em alguns troços já só faltava a colocação de tapete asfáltico, mas devido ao longo tempo de paralisação das obras, o trabalho feito na altura está praticamente todo estragado.
Referiu que os trabalhos foram interrompidos por razões financeiras, mas actualmente já existem verbas para retomar e concluir este importante troço rodoviário, que completamente reparado vai contribuir significativamente para o desenvolvimento sócio-económico da província do Cuando Cubango, sobretudo por causa da Delegação Aduaneira de Catuitui, que devido ao mau estado da via se encontra hoje às moscas.
"Face à realidade actual, a falta de boas vias de acesso tem sido o principal calvário do subdesenvolvimento desta parcela do país, que dispõe de um vasto espaço de terras aráveis e de recursos hídricos navegáveis que sustentam o projecto transfronteiriço de conservação ambiental Okavango/Zambeze (KAZA)”, disse.
Na visão do governador, com a efectivação da reabilitação da estrada Caiun-do/Catuitui e posteriormente do Cuangar/Calai/Dirico/ Rivungo, assim como a via Cuito Cuanavale/Mavinga/ Rivungo, a província do Cuando Cubango terá os principais troços rodoviários interligados e isso vai atrair muitos investidores nacionais e estrangeiros para estimular o desenvolvimento do ecoturismo, à semelhança do que acontece nos vizinhos Botswana, Namíbia, Zâmbia e Zimbabwe, países que com Angola fazem parte do projecto KAZA, que compreende uma área global de área natural conservada de 278 mil quilómetros quadrados.
Administradores
elogiam a
retoma da reabilitação
Os administradores municipais do Cuangar, Calai e Dirico manifestaram-se regozijados pelo anúncio para breve da retoma das obras de reabilitação da estrada Caiundo/Catuitui, a julgar pelo desenvolvimento sócio-económico que esta via vai proporcionar às suas localidades, que se encontram encravadas por falta de estradas em condições para facilitar uma melhor circulação de pessoas e mercadorias.
O administrador do Cuangar, Ernesto Cativa, disse que a reabilitação da estrada Caiundo/Catuitui vai acordar o gigante adormecido que é a Delegação Aduaneira de Catuitui, que passará a ser mais utilizada para as mercadorias que são adquiridas na África do Sul, Namíbia, Zâmbia e Botswana com destino às províncias do Cuando Cubango, Bié, Huambo, Cuanza-Sul e Cuanza-Norte, assim como Luanda e Bengo.
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