O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS) está a visitar as fábricas de equipamentos da Huawei, centro de inovação, de exibição tecnológica, onde estão expostos equipamentos e serviços da multinacional.
O governador da província de Luanda anunciou, terça-feira, o reforço das medidas contra a vandalização dos bens públicos, com novas acções nas casas de processo e mercados informais, com o intuito de reduzir as destruições e desencorajar este tipo de comportamento.
Manuel Homem falava no final da reunião de avaliação do Programa de Protecção dos Bens Públicos da província, realizada na sede do Governo de Luanda, naqual participaram o coordenador, Cristino Deitunga, administradores municipais, directores e delegados provinciais.
"Constatamos que é nos mercados informais, onde têm sido os locais de venda do material vandalizado ou furtado na via pública”, disse o governador, que anunciou o alargamento da actividade da Comissão Provincial de Protecção dos Bens Públicos aos recintos escolares, centros de saúde e estabecimentos hospitalares, com o intuito de desencorajar a vandalização.
"A vandalização ocorre, também, nas escolas, centros de saúde, hospitais, em infra-estruturas públicas da província de Luanda. O nosso trabalho vai continuar a ser incisivo, de forma a controlarmos a vandalização”, garantiu.
Segundo Manuel Homem, durante os 90 dias de actividade da comissão, foi identificado o envolvimento de cidadãos estrangeiros nas acções de pesagem do material ferroso.
Cazenga e Viana, revelou, são os municípios que exigem uma maior atenção das autoridades, devido à extensão territorial e o número de habitantes.
"Neste momento, já tivemos seis detenções e seis cidadãos tiveram um julgamento sumário. Vamos reforçar a actividade. Queremos ser mais rigorosos na protecção dos bens públicos na província de Luanda”, asseverou.
O governador ficou sem avançar os prejuízos financeiros resultantes da vandalização de bens públicos, por a comissão não ter feito ainda uma estimativa dos custos, mas admitiu que os mesmos são avultados.
Durante os três meses de actividade da Comissão Provincial de Protecção dos Bens Públicos, foram recuperadas mais de 200 tampas de esgotos, mas, ao todo, foi subtraído da via pública o dobro deste número.
Encerradas mais de 400 casas de material ferroso
Quatrocentas e treze casas de pesagem de material ferroso das 565 identificadas pela Comissão Provincial de Protecção dos Bens Públicos em Luanda foram encerradas, anunciou, ontem, o porta-voz.
Dorivaldo Adão, que falava à imprensa, no final da reunião de avaliação do programa de protecção dos bens públicos, disse que os bens mais vandalizados em Luanda são as tampas de esgotos, sargetas, postes de alta tensão de energia, cabos eléctricos e, em alguns casos, viaturas furtadas ou roubadas na via pública, depois transformados em materiais para a siderurgia.
No período entre 2021 e 2024, revelou, foram vandalizados mais de 400 postes de iluminação pública, na avenida Fidel de Castro, com um custo avaliado em mais de 25 milhões de kwanzas.
Muitos cidadãos estrangeiros em Luanda, na sua maioria guineenses, chineses e nigerianos, dedicam-se ao negócio de pesagem de material ferroso. "O Governo Provincial de Luanda está a trabalhar com as administrações municipais e com os Serviços da Fiscalização para inibir estas práticas. Estamos a desenvolver acções para desencorajar estas atitudes”, garantiu Dorivaldo Adão.
No quadro das acções de protecção dos bens públicos, explicou, foram detidos seis cidadãos nacionais e julgados com processo sumário em tribunal.
Entre as casas de pesagem de material ferroso identificadas pela comissão, disse, a maioria está no município de Viana (111), seguindo-se Kilamba Kiaxi, com 103, Luanda, 101, Cacuaco e Cazenga, com 76 cada um, Talatona, 44, Belas, 39, Icolo e Bengo, 19 e Quiçama, com 14.
A comissão foi criada, em Março, através de um despacho do governador da província, com o intuito de identificar as causas, avaliar e encontrar as soluções para minorar os actos de vandalização. Coordenada pelo vice-governador para a área Técnica e Infra-Estrutura, Cristino Deitunga, a comissão é integrada pelo comandante provincial da Polícia Nacional, Francisco Ribas, os administradores municipais e alguns quadros seniores do Governo de Luanda.
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