Sociedade

Governo vai rescindir contratos

Victorino Matias | Dundo

Jornalista

O governador da Lunda- Norte manifestou-se, quinta-feira, insatisfeito com o nível de execução física das obras inscritas no Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), em curso no município do Cuílo.

23/01/2021  Última atualização 11H55
© Fotografia por: DR
Ernesto Muangala, que constatou o andamento das obras de construção e apetrechamento de duas escolas, sendo uma com sete salas, outra de 12, um posto de saúde na sede municipal do Cuílo e na comuna do Caluango, iniciado em Junho de 2020, garantiu ter sido já disponibilizado o dinheiro aos empreiteiros e diz não entender o porquê do atraso.   
   Para o governador, os atrasos significativos que se verificam na execução física dos projectos  demonstra que os prazos estabelecidos nos contratos entre a Administração Municipal do Cuílo e as empresas construtoras não serão cumpridos. 

À  excepção da escola de 12 salas de aula, que está a ser construída na sede do município, as demais obras, no entender do governador, já deviam registar um nível de execução acima do que está previsto no contrato. " Os incumprimento das obrigações contratuais vão implicar a rescisão dos contratos. Reconheceu que os projectos inseridos no PIIM no município do Cuílo fazem muita falta à população e admitiu que o nível de execução física das obras está a abaixo dos 30 por cento.

De acordo com o governante, não existe atraso no  financiamento do Plano  Integrado de Intervenção nos Municípios. Por isso, apelou uma maior fiscalização das obras por parte da administração, de modo a não comprometer as aspirações das populações. 

Ernesto Muangala lamentou o facto de, durante a visita de constatação, ter sido surpreendido com  ausência  injustificada dos empreiteiros nas obras do posto de saúde na localidade do Capemba-2 e da escola com sete salas de aula, na comuna do Caluango, numa altura em restam dois meses para a entrega das infra-estruturas. 
Rescisão dos contratos  
A administradora municipal do Cuilo, Maria Ngambo, avisou  que, além da  rescisão  dos contratos, às empresas que não cumprirem com os prazos correm o risco de serem lavados às barras do Tribunal.  Recordou que no caso da escola de sete salas de aulas, o responsável da empresa alega incapacidade financeira para dar sequência aos  trabalhos. As obras inscritas no PIIM no Cuílo estão orçadas em novecentos e cinquenta e seis milhões, 537 mil e 856 kwanzas. 

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