"Constatámos, no município dos Luchazes, o grau de execução física e financeira das obras e deixou-nos  satisfeitos, tendo em conta as dificuldades enfrentadas para fazer  chegar os materiais de construção nestas localidades”, disse, no final da visita, a secretária de Estado  do  Ambiente, Paula Francisco Coelho, coordenadora do grupo técnico.

 Com a equipa técnica, segundo a  secretária de Estado do Ambiente,  foi possível avaliar o  nível de execução das obras, a qualidade do material e equipamento bem como deixar algumas orientações práticas para evitar o atraso das  obras.  Paula Francisco Coelho disse haver  um envolvimento muito sério do Governo da Província e das administrações municipais, que estão sempre com os técnicos a acompanhar as obras.

  A coordenadora do grupo técnico  garantiu  que pelo nível  de  execução constatado, as  obras poderão ser, todas, inauguradas em Agosto deste ano.O administrador municipal do  Luchazes,  Moisés Cambembe, referiu que o município foi contemplado com sete projectos ligados à Educação,  Saúde, sistemas de distribuição de água e iluminação pública e a construção de uma ponte sobre o rio Kutshihi.Moisés Cambembe disse que o mau estado das vias de acesso constituiu o principal obstáculo que obriga alguns empreiteiros,  com obras naquela região, a usar rotas do território da vizinha província do Bié, para fazer chegar o material até ao Luchazes. 

Na semana passada, o Executivo informou que no período compreendido entre Março e Abril tinham sido concluídos 122 projectos no âmbito do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM). A província da Huíla lidera com 40 projectos já inaugurados.A informação foi avançada pela secretária de Estado da Administração do Território, Laurinda Cardoso, no final da terceira reunião ordinária da Comissão Interministerial para a Implementação do PIIM, orientada pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior.

A secretária de Estado informou que a província da Huíla, do ponto de vista da execução de projectos, tem uma taxa de elegibilidade na ordem de 97 por cento. Apontou as províncias do Moxico,  Cunene, Huambo, Zaire e Lunda-Norte como as que menos projectos executaram.Entre os vários factores que estiveram na base do baixo nível de execução dos projectos nas referidas províncias, a governante apontou as chuvas que dificultaram a mobilidade dos  executores e o facto de existirem muitos projectos locais de âmbito central.A carteira do PIIM agrega 1749 projectos. A taxa de elegibilidade dos mesmos ronda 94 por cento, com 1.592 em execução, com quotas atribuídas e pagas.Em termos de execução financeira acumulada, segundo a secretária de Estado, o PIIM registou  no período em referência, uma execução de 176 mil milhões de kwanzas fruto da dinâmica e do sistema de operacionalização adoptado.