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Grupo Wagner ainda não chegou às bases

Os mercenários do Grupo Wagner que deveriam mudar-se para a Biolorrúsia após o fracasso da rebelião de 24 de Junho ainda não compareceram na base disponibilizada pelas autoridades bielorrussas, declarou hoje o Ministério da Defesa de Minsk.

08/07/2023  Última atualização 07H05
Mercenários do Grupo Wagner © Fotografia por: DR
"Não, os grupos operacionais ainda não chegaram, não tomaram uma decisão, não analisaram nada. Quando o Grupo Wagner tomar a decisão final de se localizar na Bielorrússia, ou não, irá analisar ", disse ele à agência russa TASS o conselheiro do ministro da Defesa da Bielorrússia, major-general Leonid Kasinski.

O representante militar referia-se a um acampamento de tendas situado perto da cidade de Osipovichi, na região de Mogilev, na Bielorrússia, definida como "um acampamento de verão, construído em coordenação com as autoridades locais".

"Este acampamento foi criado para preparar tanto os militares como os representantes da administração civil no quadro da criação de um sistema de defesa territorial", explicou o militar bielorrusso.

Segundo Kasinski, este acampamento tem capacidade para abrigar cerca de 5.000 soldados e a sua localização também permite a colocação de equipamentos de combate".

"Tudo depende da quantidade deste equipamento. É uma antiga cidadela militar. As infraestruturas foram preservadas, incluindo armazéns. Anteriormente encontrava-se aqui uma brigada de artilharia", esclareceu.

Apesar do fracasso do motim do Grupo Wagner, o Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, acordou com o líder dos mercenários, Yevgueni Prigozhin, que os militares se mudariam para a Bielorrússia.

Lukashenko disse na quinta-feira que a decisão final ainda não foi tomada e que "depende da Rússia".

"Não estamos a construir acampamentos. Oferecemos vários acampamentos militares antigos que foram usados ??em tempos de guerra", afirmou o estadista. "Mas o Grupo Wagner tem uma visão diferente para sua implantação. Naturalmente, não vou dizer qual", acrescentou.

Entre as ofertas de Minsk, Lukashenko mencionou o campo de Osipovichi.

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