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“Guiné-Bissau é parceiro firme da Rússia”, diz Sissocó Embaló

A Rússia pode contar com a Guiné-Bissau "como parceiro firme", disse o Presidente guineense ao seu homólogo russo e convidou as autoridades de Moscovo a visitar o seu país.

11/05/2024  Última atualização 14H25
Os dois estadistas abordaram a situação política mundial © Fotografia por: DR

Umaro Sissoco Embaló e Vladimir Putin reuniram-se, em Moscovo, na quinta-feira, 9, à margem das celebrações do Dia da Vitória, que se assinalou, ontem, na Rússia, para marcar a vitória sobre as forças nazistas na segunda Guerra Mundial.

"Temos sido bons aliados e esperamos continuar a sê-lo. Pode contar com a Guiné-Bissau como um parceiro firme, isso nunca vai mudar”, disse o Presidente guineense, citado pela agência russa Sputnik.

No encontro, de acordo com informações disponibilizadas pela Presidência guineense, Sissoco Embaló agradeceu "todo o apoio" que o seu país recebeu da antiga União Soviética, durante a luta armada pela independência, que, para ele, é mais visível nas Forças Armadas.

"Na Guiné-Bissau, mais de 70% dos nossos quadros militares foram formados na antiga URSS para ver qual a ligação que há entre nós e a Rússia", acrescentou o Presidente, apontando como exemplos o seu conselheiro político, Fernando Delfim da Silva, e o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Biague Na Ntan, ambos presentes no encontro. O Presidente guineense manifestou o seu desejo de receber autoridades russas, porque, até agora, na Guiné-Bissau só recebemos o vosso embaixador”. ”Agora estamos à espera de receber alguém ao nível do ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov e outros responsáveis russos", afirmou Sissoco Embaló.

 

Putin destaca abordagens "solidárias” entre Moscovo e Bissau

No início do encontro, citado pela Sputnik, Vladimir Putin sublinhou que "as relações entre os nossos países baseiam-se numa longa tradição de amizade, princípios de igualdade e respeito mútuo" e pediu a Sissoco Embaló que "considerasse medidas para desenvolver a cooperação entre os países".

"Hoje, temos a oportunidade de discutir a implementação de acordos bilaterais em diversas áreas”, disse Embaló.

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