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Guiné-Bissau: Ex- chefe do governo fala sobre o tráfico de droga em bissau

O antigo Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau, Nuno Gomes Nabiam, afirmou que a comunidade internacional conhece muito bem as pessoas que vendem drogas no país e lamentou que não esteja a condenar as que de fato estão envolvidas no narcotráfico.

02/04/2024  Última atualização 10H35
© Fotografia por: DR

O também presidente da Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), citado pelo jornal O Democrata, acrescentou que a comunidade internacional estragou o nome dos militares dizendo que eles traficam drogas quando ela sabe quem o faz.

"É muita pena, porque não estão a reagir para sancionar os traficantes de droga”, sublinhou Gomes Nabiam ao falar na quinta-feira, 28, num hotel de Bissau, na cerimónia de assinatura do acordo político para a criação do Fórum para a Salvação da Democracia (FSD), que integra o Movimento para a Alternância Democrática (MADEM G-15) e a Aliança "Kumba Lanta”, constituída pelo Partido da Renovação Social e a Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (PRS e APU-PDGB).

"Em Bissorã, fiz a denúncia da existência de muita droga no país e as pessoas disseram que iriam levar-me ao tribunal. Fiquei à espera para me levarem ao tribunal para provar a minha denúncia, porque sou um cidadão normal como qualquer outro. Quem não sabe que uma missão desembarcou droga aqui e que a Polícia Judiciária abriu um inquérito sobre este acontecimento? Onde foi parar aquela droga…? Levantaram-se aqui e deram uma semana às autoridades para descobrir a existência ou não de drogas no país”, afirmou o antigo primeiro-ministro e ex-conselheiro do Presidente da República.

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