O novo projecto artístico conta com nove obras de desenho e duas em "dimensão plus”, tendo em comum os contornos de uma centopeia laboriosa, diminuta e quieta que acumula "em seu respaldo” o poder económico à base de um trabalho incessante e infinito.Hildebrando de Melo disse tratar-se de uma escultura em ferro Mantrax, que reflecte a sua evolução e maturação nos últimos cinco anos. "Agora substituí os términos acumulação e monótono por repetição sequencial, da qual Mantrax parece um paradigma. Na cinematografia, sequência é uma sucessão de cenas ou planos que formam uma unidade espacial, seja ela temporal ou enredo”.O historiador de arte Patrício Batsîkama considera  a obra de Hildebrando de Melo como "um acúmulo”, no qual cultura, política e ciência têm uma semântica monótona.
Perfil
Hildebrando de Melo nasceu no Bailundo, no Huambo (1978), e fez o curso de pintura na Associação das Lameiras em V.N. Famalicão, Portugal. Foi distinguido com o prémio Angola 35º, como a personalidade que mais contribuiu em 2008 nas artes visuais.Individualmente expõe com frequência desde 1994, contando já com 14 mostras que passaram por Angola, Portugal, Espanha e Holanda, Alemanha e EUA. A última exposição individual foi "Diálogo”, em 2019, na Livraria Sá da Costa, em Portugal.Hildebrando de Melo participou em nove exposições, entre elas Interpretative Realm’s (2008), na Agora Gallery, em Nova Iorque, na Europa Series: M’Bilu, na galeria alemã Struggles Bamber e na Colecção ENSA seguros, apresentada no pavilhão de Angola na Bienal de Veneza de 2013.As obras do artista integram, ainda, sete colecções  e dez de empresas e instituições nacionais, como do Banco Nacional de Angola, Sonangol, Companhia Nacional de Seguros de Angola e British Petroleum.