O país tem quase tudo por fazer em todos os sectores, com realce para aqueles considerados básicos para que uma sociedade atinja os mínimos indicadores aceitáveis de desenvolvimento, tais como Educação, Saúde, Águas, Energia e vias de comunicação.
Regista-se de um tempo a esta parte na sociedade angolana um ambiente que estimula a reflexão em torno da importância da ética e deontologia profissional, visando promover no contexto social e organizacional a cultura de integridade na conduta pessoal e sobretudo na gestão da coisa pública para melhor servir o cidadão em razão de ser o Alfa e o Ômega da Administração pública.
O último fim-de-semana ficou marcado, dentre outros acontecimentos, pela agressão física de que foi vítima a cidadã Solange Almeida, técnica da Direcção Municipal de Acção Social e Responsável do Centro de Acolhimento da Igreja Católica do Santo António, Bairro Caputo, em Benguela, acusada pelos seus algozes de estar a traficar crianças.
Nesta conformidade, os programas de ética e integridade, constituem uma questão de estratégia embasada no processo de investimento para o sucesso, a promoção da cultura de deontologia profissional, de boa educação, governança corporativa, práticas de compliance, liderança organizacional, combate a corrupção e qualidade na prestação de serviços para o bem comum.
Durante a 6.ª reunião plenária ordinária da 2.ª sessão legislativa da V Legislatura da Assembleia Nacional, realizada na última quarta-feira, o referido órgão de soberania aprovou, na generalidade e por unanimidade, a proposta de Lei sobre Vandalização dos Bens Públicos e Serviços Públicos.
A vida tem ironias deste tipo. Man Leleko, 34 anos, morreu num trágico acidente, em cima de uma motorizada a alta velocidade, mas foi a enterrar por cima de um féretro a marcar passo. Agora, a pressa acabou e todos choram com a maior lentidão.
Nzuzi nasceu em Alfândega, um pequeno vilarejo do Norte de Angola. Chegado a Luanda em meados dos anos noventa do século finado, ainda criança, viu o mundo da escola fugir-se dele por não lhe terem dado a oportunidade de deslizar persistentemente o lápis sobre o papel até dar forma às figuras geométricas, letras e números passa hoje grande parte do seu tempo sobre a sombra duma mulemba, numa das ruas da zona urbana de Luanda onde faz da lavagem de carros o seu ganha pão.
O relativo fracasso da iniciativa de paz do Presidente ucraniano Volodymyr Zelinski suscita interesse no contexto da conversa que temos vindo a desenvolver sobre a filosofia russa contemporânea. Neste caso, pode dizer-se que, contrariamente ao que vem nos livros do Ocidente, o raciocínio dialéctico não parece ser a matriz do pensamento político dos líderes ocidentais. O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, desafiou os líderes europeus e norte-americanos, ao formular uma proposta para o fim da guerra na Ucrânia. Percebe-se que, neste momento, a polarização entre o Ocidente e a Rússia inspira-se, em maior ou menor medida, nas filosofias políticas e filosofias das relações internacionais subjacentes aos discursos políticos. Por isso, nós preferimos ir para lá das convicções que constituem o capital intelectual dos líderes. Preferimos relacionar o estado de coisas com a história do pensamento contemporâneo russo. Vamos seguir os traços de Vladimir Veniaminovich Bibikhin (1938–2004), um filósofo russo que levou a sério a necessidade de dialogar com o Ocidente