Quase cinquenta anos depois das independências dos países africanos de expressão portuguesa, quando se devia solidificar um pensamento político que afugentasse por completo o espectro do paternalismo, um sintoma que cronicamente acomete numerosos sectores em Portugal, somos hoje, ainda, confrontados com manifestas tendências de ingerência nos assuntos internos de Estados independentes e soberanos.
Celebra-se, hoje, o Dia Internacional da Biodiversidade, data instituída pela ONU e que homenageia o momento em que foi aprovado o texto final da Convenção da Diversidade Biológica, chamado “Nairobi Final Act of the Conference for the Adoption of the Agreed Text of the Convention on Biological Diversity” (Acta Final de Nairobi da Conferência para a Adoção do Texto Acordado da Convenção sobre Diversidade Biológica), um documento que acompanha, com as devidas modificações e adaptações, as sucessivas cimeiras ou denominadas conferências das partes, viradas para as questões ambientais.
Ontem, durante a intervenção na Cimeira Extraordinária da SADC, presidida pelo Chefe de Estado João Lourenço, na qualidade de presidente em exercício da organização regional, no formato digital, o estadista angolano mostrou-se preocupado com os efeitos das alterações climáticas registadas em alguns países da região meridional de África, causados pelo fenómeno El Ninho.
Mário é um amigo de longa data. Tornamo-nos como irmãos, desde que uma inesperada ida ao hospital fez com que nossos caminhos se cruzassem. Ladeados um do outro no banco do hospital, ele abriu-se comigo dizendo que se algo de mal lhe acontecesse, que fosse dizer à sua Maria, que a amava.
Na semana passada, durante cinco dias, o Palácio de Ferro, em Luanda, testemunhou uma das raríssimas ocasiões em que foi enaltecida a urgência e necessidade do resgate, preservação, valorização e divulgação da nossa identidade cultural.
Numa tarde de reflexão, enquanto observava casais passeando pela praça ensolarada, perguntei-me sobre o que realmente sustenta um casamento ao longo dos anos. Entre o amor e o conhecimento, qual seria o alicerce mais forte para manter duas pessoas unidas?
A 22 de Dezembro de 1998, tive o privilégio de publicar neste jornal uma crónica de 500 palavras com o título “Amor de Gigantes”, a propósito de um workshop sobre a Saúde e a Comunicação Social nos PALOP e na Guiné-Equatorial, que decorreu na pitoresca cidade de Maputo, por iniciativa do Escritório Regional Africano da Organização Mundial da Saúde (OMS). Para quem se lembra, a comunicação social estava na moda e os “Quinhentos” também.