Opinião

04/09/2024 Última atualização 11H10
Opinião

Perspetivas sombrias

A possibilidade de uma hecatombe universal é maior do que imaginamos.

04/09/2024 Última atualização 11H08
Opinião

A Evolução das Relações Sino-Africanas e os Desafios do Século XXI

A Cimeira FOCAC 2024, que se realizará de 4 a 6 de Setembro em Beijing, promete ser um marco importante nas relações sino-africanas. Este fórum, que já demonstrou ser um pilar da cooperação Sul-Sul, reúne líderes de toda a África e da República Popular da China (RPC) para fortalecer laços, discutir desafios e explorar novas oportunidades de cooperação.

03/09/2024 Última atualização 08H17
Opinião

Impacto da Segurança Rodoviária

O transporte rodoviário é o mais utilizado em Angola, por alcançar o maior número de áreas dentro do país e oferecer razoabilidades de custos, quer no deslocamento como de manutenção. E quando necessário abarca todo o tipo de cargas.

03/09/2024 Última atualização 08H15
Opinião

A fome é um vexame inaceitável

A nossa sociedade anda demasiado amorfa, noutros casos é demasiado ruidosa porque não se discute aquilo que é fundamental. Há discussões em vários níveis, mas desinteressadas ou pelo menos não comprometidas com o bem colectivo.

02/09/2024 Última atualização 08H10
Opinião

Indicadores de promoção da ética e integridade no serviço público

O serviço público em qualquer parte do mundo desempenha um papel de destaque que consiste em auxiliar os Estados na materialização das suas políticas públicas, tendo como principal beneficiário o cidadão. Por isso, trata-se de uma missão nobre que exige responsabilidade e patriotismo acima de tudo.

02/09/2024 Última atualização 08H06
Opinião

A voz dos mais velhos

O poder de José Eduardo dos Santos no MPLA foi construído ao longo de trinta e sete anos.

01/09/2024 Última atualização 11H43
Opinião

Aprender, aprender sempre em qualquer lugar

Os humanos, mesmo que diferentes, têm pontos de acerto em comum. Conviver, fortalecer conhecimentos, são alguns itens que preenchem a sociedade, no âmbito das mil e uma formas de partilha diária. Comunicar parece ser a caixa de ressonância que ninguém abdica, utilizando critérios tradicionais e os múltiplos veículos à disposição, inclusive as TIC.

01/09/2024 Última atualização 09H55
Opinião

O último polícia

A patrulha, transportada em turismo branco, estava parada na rotunda do Cemitério do Alto das Cruzes e abordava, aleatoriamente, viaturas que vinham do Largo do Ambiente e do Miramar em direcção ao Kinaxixe.

01/09/2024 Última atualização 09H50
Opinião

Licenciatura não é sinónimo de competência

Quando se fala em ascensão na carreira técnico-profissional, as conversas do nosso quotidiano prendem-se na rotina de se valorizar a progressão académica ou o grau científico-académico em detrimento do tempo de serviço ou da meritocracia.

01/09/2024 Última atualização 09H20
Opinião

Celebrando o centenário de Uanhenga Xitu- ii

É-me grato trazer o testemunho transcrito de uma voz singular da ficção literária angolana. Uanhenga Xitu(1924-2014) é um dos Mais-Velhos escritores que viu a minha geração crescer, há quatro décadas. O «Ti Mendes» revelava uma autoridade moral exemplar a que correspondíamos com a humildade e respeito que lhe era devido. Integrava esse elenco da geração dos fundadores da União dos Escritores Angolanos que, tal como o seu amigo e companheiro de prisão, António Jacinto (1924-1991), Domingos Van-Dúnem (1922-2003), Arlindo Barbeitos (1940-2021), Jorge Macedo (1941-2009) e Ruy Duarte de Carvalho (1941-2010) também já falecidos, para referir apenas alguns deles  acreditavam nos «miúdos» das diferentes Brigadas Jovens de Literatura que surgiram em Angola, no princípio da década de 80.Apesar de ser benguelense, o autor destas linhas vinha da cidade universitária do Lubango, onde tinha sido fundador da Brigada Jovem de Literatura da Huíla, em 1981. Foi em Luanda que aprendi a ouvir o «Ti Mendes», que desempenhava bem o papel que consistia em fazer pontes de diálogo intergeracional. Portanto, a publicação desta entrevista, que se completa hoje com a segunda parte, é igualmente uma homenagem que nesta ocasião presto a este insigne filho de Angola. À data da entrevista o Mais-Velho Uanhenga Xitu era deputado à Assembleia Nacional e o entrevistador era editor da Gazeta Lavra & Oficina da UEA.

01/09/2024 Última atualização 09H05
Opinião

Liberdade não é licença, assim como autonomia não é soberania

No vasto oceano das redes sociais, em que nos perdemos em marés de informação efémera, fui arrebatado por uma corrente de reflexão profunda. Navegando sem rumo certo, deparei-me com um tesouro de sabedoria: um breve vídeo do filósofo brasileiro Mário Sérgio Cortella. Num sotaque cantarolado, que me embalou como o suave murmúrio de um riacho, Cortella trouxe à tona as palavras de Erich Fromm, o autor alemão de "Die Furcht vor der Freiheit". Esta obra, conhecida em português como "O Medo à Liberdade" e publicada pela Edições 70, é uma lâmpada que ilumina os recantos da ignorância. Apesar de um livro que exige bastante do leitor – a edição de capa dura que li tem 320 páginas – é consensual afirmar que toda a construção nela descrita pode ser resumida numa frase: a liberdade não é licença

01/09/2024 Última atualização 09H05
Opinião

O monólogo dialogante e a [in]subordinação partidária em O Ministro de Unhenga Xitu

A análise de O Ministro relaciona a escrita da obra a uma responsabilidade ética e partidária de Uanhenga Xitu, ou seja, a mudança de discurso adotada por sujeitos históricos que assumiram o discurso descolonial e elaboraram o discurso nacional. Para dar forma a esse discurso nacional, o autor une memória e história, ligação referida por François Dosse como processo iniciado na antiguidade, quando o personagem hístor entrou em cena, representando uma oposição ao aedo, e tendo por função “retardar o desaparecimento dos traços da actividade dos homens”.