No decurso da semana finda, foram divulgadas notícias sobre a configuração do cenário perfeito para a escalada da guerra entre a Rússia e os países que constituem a OTAN. As notícias davam conta da decisão que aponta para a possibilidade de fornecimento de sofisticadas armas à Ucrânia, no âmbito do conflito que opõe esses dois territórios da Eurásia, sendo a ameaça contra a segurança da Rússia o fundamento da tensão geopolítica actual. Mais do que as notícias, pode ser interessante trazer à conversa a filosofia contemporânea russa e as ideologias que lhes estão subjacentes.
A fidelidade ou militância associativa de um indívíduo não condiciona o ser intelectual. Não há um nexo de casualidade e consequência entre militância política e ser intelectual. Haveria, sim, essa relação se o indivíduo, por tal militância, deixasse de ter liberdade de pensamento e expressão, de acesso à informação, de escolha ou de associação
Não é bom ser aventureiro, mas fugir aflito com o rabo entre as pernas, sem nada para fazer nem lugar para onde ir, como em “Born in the USA”, a canção do velho Bruce Springsteen, não é de facto uma solução racional. E também não se deseja a ninguém.
Na vastidão dos pensamentos, reside o poder de moldar nossas vidas. É como se fôssemos artesãos do destino, esculpindo cada dia com as nossas escolhas mentais. No entanto, nessa oficina da mente, há duas ferramentas poderosas que podem determinar o curso das nossas jornadas: o pensamento positivo e o pensamento negativo.