Notícias

26/05/2024 Última atualização 09H45
Opinião

Memórias e mitos da nossa História…

A minha relação com a música é comparável à dependência incorrigível que muitos terão do alcoolismo, para não citar piores vícios. Ninguém nos separa. Eram 03:10, de madrugada, e eu escrevia ao som do “Born in the USA”, uma das mais belas “tracks” musicais de Bruce Springsteen, hoje já nos 74 anos. Como eu adoro o género deste genial compositor!

26/05/2024 Última atualização 09H44
Opinião

Tudo parece arte, até a “dourada”

Completar-se-ia 30 dias de estada em Sea Point (África do Sul) com o passaporte de Serviço, o que demandava sair e reentrar antes de transcrever o mês de permanência. Entre Windhoek (diversas vezes visitada) e Maputo, que estava no desejo, a escolha foi para a terra incógnita, embora desaconselhado por causa de alguns tumultos no Norte daquele país.

26/05/2024 Última atualização 09H37
Opinião

Cultura une amor e política

O amor é aquele, o fraterno, onde se encaixam todas as virtudes e se aceitam os defeitos alheios. A política na sua matriz ideológica separa os humanos, mas tem fraquezas no amor. O político na hora das emoções verga-se ao amor. Desde logo, sente paixão, inclinação…

26/05/2024 Última atualização 09H30
Opinião

Leo Strauss, clássicos ocidentais e díscípulos - II

Após a publicação do livro de Francis Fukuyama “O Fim da História e o Último Homem”, o conceito de “fim da história” tornou-se moeda corrente para explicar os fenómenos políticos radicais das últimas décadas do século XX, entre os quais as mudanças políticas desencadeadas por Mikhail Gorbachov (1931-2022), a que se seguiu a queda do Muro de Berlim. Em simultâneo, o nome do filósofo franco-russo Alexandre Kojève ganhava notoriedade, revelando-se como o mais importante intérprete do “fim da história”, conceito que jazia na obra do filósofo alemão G.Wilhelm F. Hegel(1770-1831).Sobre a obra de Kojève, aprofundei a minha curiosidade em 1991, após a obtenção de novas referências através da revista francesa “Magazine Littéraire” que tinha publicado um dossier dedicado a Hegel e sua “Fenomenologia do Espírito”.Data dessa época o renovado interesse do grande público norte-americano, fora do circuito académico, pela obra de Alexandre Kojève (1902-1968), um amigo do filósofo germano-americano Leo Strauss(1899-1973).