Quase cinquenta anos depois das independências dos países africanos de expressão portuguesa, quando se devia solidificar um pensamento político que afugentasse por completo o espectro do paternalismo, um sintoma que cronicamente acomete numerosos sectores em Portugal, somos hoje, ainda, confrontados com manifestas tendências de ingerência nos assuntos internos de Estados independentes e soberanos.
Celebra-se, hoje, o Dia Internacional da Biodiversidade, data instituída pela ONU e que homenageia o momento em que foi aprovado o texto final da Convenção da Diversidade Biológica, chamado “Nairobi Final Act of the Conference for the Adoption of the Agreed Text of the Convention on Biological Diversity” (Acta Final de Nairobi da Conferência para a Adoção do Texto Acordado da Convenção sobre Diversidade Biológica), um documento que acompanha, com as devidas modificações e adaptações, as sucessivas cimeiras ou denominadas conferências das partes, viradas para as questões ambientais.