O encontro entre os líderes da Rússia, Vladimir Putin, e da China, Xi Jinping, no passado dia 17 do corrente mês em Pequim, pode ser considerado o mais importante acontecimento do século 21, até ao momento.
Quase cinquenta anos depois das independências dos países africanos de expressão portuguesa, quando se devia solidificar um pensamento político que afugentasse por completo o espectro do paternalismo, um sintoma que cronicamente acomete numerosos sectores em Portugal, somos hoje, ainda, confrontados com manifestas tendências de ingerência nos assuntos internos de Estados independentes e soberanos.
As emergências médicas são apêndices indispensáveis dos sistemas de saúde de qualquer sociedade. Angola não poderia continuar como um corpo alérgico a esta realidade. A criação do INEMA, em 2009, por meio do Decreto Presidencial n.º 40/09, de 21 de Agosto, foi das primeiras respostas às abordagens deste fenómeno, seguido pelo despertar de uma consciência profissional e social para a efectivação do conhecido serviço especializado de Emergências Médicas.
Na génese da institucionalização do INEMA, existe o entendimento do protocolo global segundo o qual a existência de um sistema de emergência médica completo e eficiente contribui para aumentar a segurança de todos e reforça a capacidade de atendimentos rápidos de casos de saúde, sem a necessidade de locomoção até um hospital.
Como em toda a actividade humana, a qualificação dos recursos humanos merece atenção permanente, pois representa os activos mais valiosos na cadeia de cumprimento dos objectivos da instituição.
O INEMA trabalha com cerca de 600 profissionais, entre médicos, enfermeiros e pessoal de apoio, número considerado reduzido, tendo em conta as solicitações recebidas, diariamente, segundo informações recentemente reveladas pelo director-geral da instituição.
Apesar de já ter melhorado muito a sua imagem corporativa, ainda é notável a ausência de conhecimento alargado sobre o valor social da organização, que vai muito além da intervenção em acidentes de viação.
Com as devidas excepções, o conhecimento comum é de que a missão única do INEMA está relacionada com a intervenção em acidentes de viação. Na verdade, o seu raio de acção abrange o resgate de doentes que estão em casa, no serviço ou na via pública, a precisar de assistência médica urgente e, depois, serem levados às diferentes unidades hospitalares, a fim de darem continuidade ao tratamento.
É, pois, na base do conteúdo do parágrafo acima que reside o sentido pedagógico que merece ser potencializado aos cidadãos, alertando-os que não existem doenças específicas para alguém ser assistido pelo INEMA. "Todas as pessoas que estiverem em situação de emergência podem accionar os serviços pré-hospitalares e, se o fizerem, vão ser devidamente atendidas”, garantiu o responsável máximo do instituto.
Para o cabal cumprimento da sua missão, o INEMA tem inscrito na lista de prioridades a necessidade de aquisição de meios aéreos, sobretudo para a realização de operações de resgate de sinistrados ou doentes que se encontrem em zonas longínquas, com rapidez e segurança.
Do pouco ou muito dito em volta do INEMA, conclui-se a existência, por parte do Governo, de consciência de sensibilidade para a solução, o mais rápido possível, desta premente necessidade, estando em curso conversações avançadas para que, enquanto não são adquiridos meios próprios, o INEMA possa contar com o apoio institucional da Força Aérea Nacional.
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LoginCelebra-se, hoje, o Dia Internacional da Biodiversidade, data instituída pela ONU e que homenageia o momento em que foi aprovado o texto final da Convenção da Diversidade Biológica, chamado “Nairobi Final Act of the Conference for the Adoption of the Agreed Text of the Convention on Biological Diversity” (Acta Final de Nairobi da Conferência para a Adoção do Texto Acordado da Convenção sobre Diversidade Biológica), um documento que acompanha, com as devidas modificações e adaptações, as sucessivas cimeiras ou denominadas conferências das partes, viradas para as questões ambientais.
Ontem, durante a intervenção na Cimeira Extraordinária da SADC, presidida pelo Chefe de Estado João Lourenço, na qualidade de presidente em exercício da organização regional, no formato digital, o estadista angolano mostrou-se preocupado com os efeitos das alterações climáticas registadas em alguns países da região meridional de África, causados pelo fenómeno El Ninho.
Mário é um amigo de longa data. Tornamo-nos como irmãos, desde que uma inesperada ida ao hospital fez com que nossos caminhos se cruzassem. Ladeados um do outro no banco do hospital, ele abriu-se comigo dizendo que se algo de mal lhe acontecesse, que fosse dizer à sua Maria, que a amava.
O Governo Provincial de Luanda (GPL) inicia, quinta-feira, a campanha de reforço da inspecção e fiscalização das casas de pesagem de material ferroso a nível da província, no âmbito do Programa de Protecção de Bens Públicos.
A criação de um órgão de coordenação multissectorial e de uma estratégia nacional de protecção das nascentes dos rios é uma das medidas propostas na 9.ª Sessão Ordinária do Conselho Nacional de Águas (CNA), realizada, ontem, em Luanda, sob orientação da Vice-Presidente da República, Esperança da Costa.