Sociedade

INEMA forma quadros em Emergências Médicas

Engrácia Francisco

Jornalista

O país já dispõe de certificação internacional para o Instituto Nacional de Emergências Médicas de Angola (INEMA) preparar formadores de emergências médicas, informou, sexta-feira, em Luanda, o director-geral da instituição.

20/04/2024  Última atualização 12H14
José Azevedo Ekumba pediu aos cidadãos para utilizarem o 111 quando for realmente necessário © Fotografia por: Edições Novembro
José Azevedo Ekumba avançou os dados, à imprensa, durante a apresentação do balanço de ocorrências do primeiro trimestre deste ano. "O INEMA tem agora a certificação internacional para formar, no país, formadores em matéria de emergências médicas”, disse, acrescentando que a capacitação começa já nos próximos meses. Entre os objectivos, realçou, consta o de levar a acção formativa às outras províncias do país. 

Municipalização

O Executivo, destacou, tem estado a entregar meios técnicos ao INEMA e, agora, a instituição está pronta para alargar os serviços aos municípios. "A política da instituição tem sido apostar mais na municipalização dos serviços, acto que vai ser possível com os meios técnicos e a formação de quadros”, realçou.

Luanda e Benguela, disse, são actualmente as províncias com maior e melhor capacidade em termos dos serviços do INEMA. "A pretensão é, na medida que vamos aumentando os meios, abrir mais destacamentos para podermos estar mais próximos do cidadão”, destacou.

Balanço

O INEMA registou, de Janeiro a Março deste ano, 8.814 ocorrências, das quais 4.512 eram casos clínicos,  2.891 traumas, 1.082 de assistência gineco-obstetra, 305 pediátricos e 24 psicológicos.

De acordo com o director-geral da instituição, as equipas técnicas realizaram, no mesmo período, 2.821 transferências inter-hospitalares e 122 inter-provinciais.

As solicitações de chamadas, disse, foram 8.619 em todo o país. Infelizmente, realçou, deste número, 700 eram falsas. "Continuamos a apelar aos cidadãos para utilizarem o 111 quando for realmente necessário, porque há casos em que a equipa se desloca e não há registo de nenhuma ocorrência. O INEMA gasta meio e tempo dos técnicos que poderiam ser usados com quem realmente precisa", aconselhou.

Outro detalhe, acrescentou, é o asseguramento de espectáculos. "É necessário que os promotores de espectáculos ou festas tenham noção de quando é necessário a presença dos técnicos do INEMA. A mesma recomendação vai para os agentes desportivos. Porém, em espaços onde há menos de 100 pessoas, não há necessidade da presença da equipa", afirmou.

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