Lia Lima conquistou uma medalha de prata para Angola no primeiro dia de disputa do Campeonato Africano Absoluto de Natação Pura que decorre até 4 do corrente na Piscina de Alvalade. A nadadora cronometrou 2min20s22 na prova dos 20 metros mariposa.
A Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, reafirmou, terça-feira, o compromisso do Executivo angolano com o desenvolvimento do desporto e o fortalecimento dos laços com as nações africanas, na cerimónia de abertura da 16ª edição do Campeonato Africano de Natação, que decorre até 5 de Maio, na Piscina de Alvalade, em Luanda.
As condições das infra-estruturas desportivas e da rede hoteleira encontradas na cidade do Lubango, província da Huíla, para albergar uma das séries da 31ª edição do Campeonato Africano das Nações em basquetebol sénior masculino, Afrobasket 2025, deixaram satisfeito o presidente da FIBA-Afrique, Aníbal Manave.
Acompanhado pelo presidente da Federação Angolana de Basquetebol (FAB), Moniz Silva; os vice-governadores da Huíla para os Serviços Técnicos e Infra-estruturas, Hélio de Almeida, e para o Sector Político, Social e Económico, Maria João Chipalavela, entre outros, Aníbal Manave trabalhou durante algumas horas no Lubango, onde constatou "in situ” a realidade dos meios disponíveis.
No final da visita, Aníbal Manave disse sair da Huíla com muito boa impressão: "Achamos que a província da Huíla tem condições de acolher uma das séries do Afrobasket. Vamos dar luz verde para ser um dos locais da prova”, garantiu.
O moçambicano reiterou que a escolha final da pequena cidade de Lubango, agora, vai depender "da própria Federação Angolana de Basquetebol, a entidade responsável pela decisão final".
O presidente da FIBA-Afrique enalteceu a qualidade do empreendimento desportivo: "Tomara que muitos países africanos tivessem um pavilhão parecido ao da Nossa Senhora do Monte, localizado numa área turística e muito linda!".
O pavilhão Multiuso de Nossa Senhora do Monte e os campos de treino precisam de restauração que pode ocorrer num prazo de três, desde que se mobilizem recursos financeiros para o efeito, segundo o dirigente.
Manave aconselhou fazer a captação junto de empresas interessadas em rentabilizar o espaço ou o Estado assume as despesas.
"Os pavilhões não precisam do Estado para gerência. Então, as empresas investidoras podem recuperar o investimento se cuidarem bem da manutenção e colocá-los no mercado. Eles pagam-se por si próprio face à boa localização geográfica", aferiu. A realização do Afrobasket tem como objectivo "a recuperação das infra-estruturas nos países-membros da FIBA-Afrique e a Huila já os tem; não se vai construir novas". As condições actuais não convencem a instituição continental. Manave aclara: "Se fosse para realizar os jogos amanhã, por exemplo, não teria a mínima condição, porém, há tempo suficiente para a total recuperação”.
Face à situação de degradação, defende que "o Estado, por via dos governos locais, é o principal responsável pela recuperação das infra-estruturas desportivas" à semelhança do que foi feito em 2007.
"O Governo de Angola custeou todas as despesas. Agora, estamos à espera que seja o Governo outra vez como fez no futebol e noutros desportos. As infra-estruturas servem para apoiar a promoção e desenvolvimento do desporto", advogou. A FIBA-Afrique, assegurou Manave, vai ter outros níveis de comparticipações significativos. "Aí veremos com a FAB em que âmbito poderemos comparticipar", lançou.
Moniz Silva augura restauração dos pavilhões
O presidente da Federação Angolana de Basquetebol (FAB), Moniz Silva, augura que o Governo Provincial da Huíla consiga a recuperação dos pavilhões no mais curto espaço de tempo, em decorrência da boa impressão da delegação da FIBA-Afrique.
Em declarações à imprensa, o dirigente da FAB reiterou que "a cidade de Lubango é agradável e reúne as infra-estruturas hoteleiras".
"Com a resolução da situação dos campos de treino e de jogos, ficam todos itens necessários para a cidade acolher uma série do Afroabsket'2025”, frisou.
O dirigente asseverou que a FAB não tem responsabilidade na recuperação das infra-estruturas desportivas, mas ao Governo da Huila e Central.
"A nossa missão, como órgão reitor da modalidade, limita-se na organização dos eventos. A FIBA-Afrique é a dona da competição e atribui-a a quem apresentar melhor candidatura. Com a atribuição a Angola, queremos que o evento não fique só em Luanda, mas a juventude da Huíla e das cidades mais próximas tenham o entretenimento e ganhem o hábito de praticar o basquetebol. É um desporto com benefício à saúde”, sustentou.
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