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O Centro Cultural Português –Camões, em parceria com o Instituto Guimarães Rosa (ex-CCBA), realizou, na quinta-feira, uma caminhada literária em comemoração ao Dia Internacional da Língua Portuguesa, assinalado no domingo passado.
A caminhada foi feita entre os dois centros culturais. Um dos destaques foi a paragem no Largo Irene Cohen, localizado defronte à Igreja do Carmo e a poucos metros da sede do Governo da Província de Luanda.
Entre os escritores que agraciaram o momento, estiveram o português José Luís Peixoto e os poetas angolanos Ismael Chipululo, Manuel Edmilson e Irene A’Mosi.
Durante a caminhada, a directora do Centro Cultural Português, Sónia Fonseca, disse que o acto serviu para homenagear o escritor português Miguel Gullander, que morreu, em Luanda, na madrugada do dia 5 de Março deste ano, aos 49 anos.
Sónia Fonseca afirmou que Miguel Gullander foi alguém especial e que muito fazia para o engrandecimento da língua portuguesa através dos seus escritos.
Carismático, irreverente, criativo e apaixonado nas palavras e na arte de ensinar, a sua morte constituiu uma perda irreparável para todos que com ele conviveram.
Miguel Gullander passou mais de metade da sua vida em Cabo Verde, Moçambique, Angola, África do Sul, Namíbia, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe.
Em Angola, participou nos programas "Saber Mais” e Procultura, tendo sido professor no ISCED de Benguela e mais recentemente Leitor de Língua Portuguesa na Universidade Agostinho Neto.
Sónia Fonseca referiu, também, que o acto serviu de homenagem ao poeta Luís Vaz de Camões, que dá nome à instituição que dirige, e considerado uma das maiores figuras da literatura em Língua Portuguesa e um dos grandes poetas da tradição ocidental, que ficou imortalizado com a obra "Os Lusíadas”.
"Estamos a celebrar mais um Dia da Língua Portuguesa, uma língua que a cada dia que passa tem ganhado mais projecção, por isso, devemos continuar a valorizá-la”, ressaltou.
O escritor Luís Peixoto aproveitou a ocasião para prestar tributo, igualmente, a Miguel Gullander. Além disso, o escritor considerou que o Dia da Língua Portuguesa constitui uma oportunidade para sensibilizar a comunidade internacional para o conhecimento da história, bem como a sua valorização.
Por sua vez, Irene A’Mosi mostrou-se feliz por ter participado num evento que teve como objectivo prestigiar a Língua Portuguesa. "Para mim é sempre interessante tudo o que acontece à volta das celebrações da Língua Portuguesa. É a única língua que domino, por isso é muito importante para mim”, afirmou.
A Comunidade dos Países e Língua Portuguesa (CPLP) comemora, desde 20 de Julho de 2009, o 5 de Maio como Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP, instituído pela XIV Reunião Ordinária do Conselho de Ministros da Comunidade.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) proclamou, em Novembro de 2019, esta data como Dia Mundial da Língua Portuguesa.
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