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As entradas de Investimento Directo Estrangeiro (IDE) em Angola atingiram os 2.548,5 milhões de dólares, no segundo trimestre do ano em curso, contra os 2.133 milhões registados no período anterior, representando um crescimento de 19,46 por cento, em comparação com o trimestre anterior.
Segundo dados divulgados pelo Banco Nacional de Angola (BNA), este aumento é o segundo maior valor verificado no espaço de um ano, depois do registado no IV trimestre de 2023 que foi de 2.626 milhões de dólares.
De acordo com os dados do BNA, o sector petrolífero continua a ser o principal beneficiado dos investimentos estrangeiros, ao atingir os 2 503,7 milhões de dólares no período em análise, com um crescimento de 25,19 por cento em relação ao I trimestre do ano.
Em contrapartida, os investimentos no sector não petrolífero reduziram 66,47 por cento, ao totalizar 44,8 milhões de dólares no período em referência.
No primeiro trimestre do ano em curso, o investimento directo estrangeiro registou um superávit de 191,2 milhões de dólares, contra o déficit de 396 milhões do trimestre precedente, fundamentado, principalmente, pelo registo de uma menor recuperação dos investimentos do sector petrolífero e maior entrada de investimento no sector não petrolífero.
Ambiente de negócios
Segundo o economista José Panzo, o aumento nas entradas dos investimentos estrangeiros no país, primeiro tem como factor o bom ambiente de negócios no mercado, sobretudo devido aos altos níveis de consumo e os retornos dos capitais investidos, e segundo devido à abertura e à facilidade que se tem dado aos estrangeiros para investirem em vários sectores da economia.
"Quando o país tem boas políticas de incentivo ou cria um ambiente de negócios favorável que facilita o investidor abrir um negócio sem burocracias, torna-se mais apetecível para o estrangeiro aplicar o seu capital em áreas onde lhe é conveniente", disse José Panzo.
Para o académico, de um tempo a esta parte, o Governo tem realizado muitos fóruns e "Road Shows" em vários países da Europa, América e Ásia para mostrar as variadas áreas de investimento que o país tem e os incentivos fiscais para a captação de investimento estrangeiro.
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