Política

Isabel Godinho assegura aplicação de programas contra as drogas

A representante permanente de Angola junto das organizações das Nações Unidas, Isabel de Jesus Godinho, assegurou, em Viena (Áustria), que o país tem implementado vários programas que visam mitigar as consequências nefastas do uso de drogas.

18/03/2024  Última atualização 06H38
© Fotografia por: DR

A diplomata angolana, que falava na 67ª sessão da Comissão das Nações Unidas sobre Estupefacientes (CND), que decorre na capital austríaca, de 14 a 22 deste mês, destacou as medidas de prevenção e sensibilização da sociedade contra o uso e comércio ilegal de drogas e a existência de centros de tratamento, recuperação e reintegração de cidadãos toxicodependentes.

A representante permanente de Angola junto das Nações Unidas e outras organizações internacionais em Viena de Áustria ressaltou, também, as acções do Executivo para restringir e combater o crime organizado e transfronteiriço de drogas.

Na sua intervenção, defendeu a necessidade de prevenir e abordar as consequências e os desafios do uso das drogas, em toda a sua complexidade, como elemento crucial para o cumprimento dos compromissos globais consagrados nas diversas convenções e na Agenda de Desenvolvimento Sustentável 2030.

Apelou a uma acção coordenada e sustentada, incluindo a aceleração da implementação das políticas globais, regionais e nacionais, tendo como base o sistema internacional de controlo de drogas e o respeito pelos direitos humanos e a promoção do bem-estar e dignidade de todos os seres humanos.

A reunião, que conta com a participação de cerca de 150 delegações dos Estados-membros, foi organizada em dois segmentos, nomeadamente um de alto nível e outro técnico.

O segmento de alto nível, realizado nos dias 14 e 15 de Março, constituiu o ponto mais alto do evento, que foi presidido pelo representante permanente da República do Ghana junto das Nações Unidas, embaixador Philbert Johnson, na qualidade de presidente da 67ª Comissão da CND.

Durante este segmento, a maior parte das delegações considerou o uso das drogas como um mal que afecta a humanidade e cujas conseqências têm vindo a tomar proporcões alarmantes.

A esse respeito, concordaram para a necessidade de uma acção concertada por parte da comunidade internacional, em que os governos e organizações internacionais e a sociedade civil convirjam numa mesma direcção.

Já na reunião do segmento técnico serão analisados assuntos ligados à gestão estratégica, questões orçamentais e administrativas, reforço da cooperação internacional, entre outros.

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