O Presidente da República, João Lourenço, manteve, terça-feira, uma conversa ao telefone com o Primeiro-Ministro de Portugal, Luís Montenegro, por via da qual abordaram as perspectivas da cooperação bilateral.
Em Junho do ano passado, por altura da primeira visita a Angola do ex-Primeiro-Ministro português, António Costa, Angola e Portugal assinaram 13 novos instrumentos jurídicos, sendo um deles o Programa Estratégico de Cooperação entre os dois países, para o período 2023-2027, nos termos do qual a linha de crédito disponibilizada pelas autoridades portuguesas saiu de 1,5 mil milhões para dois mil milhões de euros.
Os instrumentos jurídicos, que têm como finalidade dar um maior suporte à cooperação entre os dois países, foram assinados na Sala de Tratados do Palácio Presidencial, na Cidade Alta, na presença do Chefe de Estado, João Lourenço, do então Primeiro-Ministro António Costa e de membros das delegações oficiais dos dois países.
No discurso proferido no momento das conversações, anterior ao da assinatura dos instrumentos jurídicos, João Lourenço referiu que estes objectivos vão produzir, "seguramente”, resultados concretos e tangíveis, dada a vontade dos dois governos em imprimir "suficiente” empenho e dedicação na sua concretização. O Chefe de Estado assegurou que as relações entre Angola e Portugal têm uma abrangência que cobre, praticamente, todos os sectores da vida nacional dos países e revelam uma dinâmica positiva, tendo em conta os avanços "consideráveis” registados no último quinquénio.
João Lourenço fez saber que essas relações só não foram ainda mais expressivas por conta dos constrangimentos provocados pela pandemia da Covid-19, que disse terem impedido, em grande medida, a realização de vários projectos e acções definidas para o referido período.
O Presidente João Lourenço manifestou o interesse de ver um maior investimento privado directo dos empresários portugueses no Agronegócio, nas Pescas, Hotelaria, Turismo, Comércio, Construção Civil, Imobiliária, Indústria de Confecções, Indústria de Curtumes, do Calçado e em outros ramos da economia que sejam do interesse dos homens de negócios. Recordou que decorre o processo de privatização de activos do Estado para os quais os empresários portugueses se podem, também, habilitar.
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