No dia 19 de Setembro, na residência do Secretário-Geral da Organização dos Estados de África, Caraíbas e Pacífico (OEACP), Dr. Georges Rebelo Pinto Chikoti, em Bruxelas, reuniu-se uma distinta assembleia de cônjuges diplomáticos, sob os auspícios da Associação de Mulheres da Ásia-Pacífico e do Grupo de Cônjuges Diplomáticos na Bélgica.
Sou actor de teatro há mais de 20 anos, mestre em Educação Pré-Escolar pelo ISCED/Sumbe, com pesquisa sobre o Teatro infantil em Angola: História; Memórias e Acção Educadora. Graças à academia, passei de actor a estudioso do Teatro. Não tinha muita noção do valor desta arte, teatro na educação das crianças.
A bela Paris, cidade do conhecimento da era do Iluminismo, corrente de pensamento dominante do Século XIX, da arte e da moda, está de cara lavada, à passagem do sétimo dia dos Jogos Olímpicos regressados 100 anos depois. É notório, no rosto dos parisienses, o sorriso que rouba a cena à depressão pós-eleitoral, enquanto o espírito nacionalista empurra para depois da saída dos visitantes a discussão à volta do novo chefe do Governo.
Por enquanto, a política espreita envergonhada das persianas da agenda do dia, pois o desporto, com a maior e mais desejada reunião de atletas à escala planetária, é que dita a prioridade das abordagens. A grande Paris da Torre Eiffel, com as suas 20 mil lâmpadas das decorações natalinas dos Campos Elísios, pontuadas pelos 2,4 kms de iluminação, do Palácio da Concórdia ao histórico Arco do Triunfo, é o centro do mundo, por acolher mais uma edição da prova idealizada por Pierre Frédy, Barão de Coubertin, para exaltar a amizade entre os povos.
As legítimas aspirações de conquista do ouro olímpico no andebol feminino, sem descurar o masculino, bem como no futebol, igualmente masculino, e noutras modalidades individuais, com destaque para a natação e o atletismo, impõem uma trégua aos franceses, que por essa altura reclamam, em surdina, a subida de preços, nomeadamente dos transportes públicos.
Aos visitantes, poucas são as hipóteses de acomodação no centro da cidade, dada a saturação da rede hoteleira, maioritariamente ocupada pelos acompanhantes das delegações desportivas. A solução tem sido a hospedagem nos arredores da cidade, Chatou Nanterre (mais próximo) e Saint-Denis (um pouco afastado) do palco das competições. Ter dinheiro, no bolso ou no cartão, que ainda trava uma "luta sistemática” de cabimentação, está longe de garantir uma boa noite de sono, depois da correria nos estádios, piscinas e pavilhões, à procura do melhor ângulo de reportagem.
No regresso centenário dos Jogos Olímpicos à capital francesa, um elemento ganha particular atenção. Nascido na Meseta de Langres, em Côte-d’Or, a 470 metros de altitude, para desaguar no Canal da Mancha (Oceano Atlântico), perto de Le Havre, nos seus 776 kms de extensão, trafegados por uma história de 45 toneladas de cadeados com juras de amor, pendurados no antigo corrimão metálico de protecção da "Ponte das Artes”, o Sena marcou a diferença na passada sexta-feira, após a inédita cerimónia de abertura flutuante, a primeira fora de um estádio, no culminar da acesa discussão em torno da salubridade das suas águas.
Depois da jornada do fim de tarde e princípio de noite de domingo, as Pérolas de África, comandadas pelo espanhol Carlos Viver, passaram a integrar as contas dos especialistas mundiais, em função do triunfo frente à cotada selecção de Espanha. É assim que hoje entram com fortes hipóteses de assegurar a presença na próxima fase, em caso de novo triunfo na disputa diante da Hungria, no South Paris Arena.
Enquanto André Matias garantiu ontem a presença do país, na final do remo, o judoca Edmilson Pedro, dos -66 kg, reduziu a representação angolana em Paris, ao ser superado por Rahimov Serdar, do Turquemenistão. Amanhã entra em cena Lia Lima, na natação. Assim vai a nossa delegação, entre o glamour e o desejo de crescer entre os grandes, num percurso com muitos passos por dar.
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LoginOs dados divulgados pela Polícia Nacional, relativamente aos acidentes registados no fim-de-semana prolongado, período de 14 a 17 de Setembro, revelam a fatalidade que ocorreu nas estradas do país. Trinta e três cidadãos perderam a vida.
Na história das nações há nomes cuja repercussão política e social ecoa para todo o sempre. Neste mês de Setembro, é inevitável falar da figura de António Agostinho Neto, dos seus feitos e da sua dimensão de estadista africano.
Quando o médico neurologista disse a Sebastião António que tinha “mal de Alzheimer”, o paciente contava nessa altura, com 53 anos. Por isso, a filha Patrícia António, que acompanhava às consultas, achou estranho o diagnóstico, porque do pouco que sabia é que a doença afecta as pessoas com 65 anos em diante e com pouco nível de escolaridade.
A Selecção Nacional de hóquei em patins dá início hoje à busca pela melhoria do 6º lugar mundial, quando encarar a similar de Andorra, às 8h00, no primeiro jogo das classificativas do 5.º ao 8.º lugar do 46.º Campeonato do Mundo com palco no Pavilhão Igor de Novara.