"Durante o culto, os servos do Senhor associaram a palavra da Bíblia com o legado do nosso primeiro Presidente de Angola, o Fundador da Nação e tentaram, igualmente, mostrar a nossa realidade e transformar as palavras numa mensagem de esperança para o futuro, carregada de sentimentos patrióticos, cristãos, de fé, educação e ética para os mais novos”, explicou.

A Primeira-Dama da República revelou ter-se emocionado com o culto, o que a motivou a idealizar um livro que congregasse todos os valores religiosos proferidos durante o culto.

"Não queria que aquelas lindas palavras fossem esquecidas aí. Por isso, pedi o apoio do Presidente da República para a criação de um livro com tudo o que foi dito naquele dia, palavras de esperança, ensinamentos, orientações de como estar em sociedade e como viver a fé”, revelou.

Ana Dias Lourenço agradeceu a todos os que colaboraram para que o livro fosse escrito e publicado. Enquanto decorria o acto, a Primeira-Dama da República e a viúva do primeiro Presidente, Maria Eugénia Neto, receberam das mãos de líderes religiosos bíblias traduzidas em línguas nacionais.

O secretário-geral do Conselho de Igrejas Cristãs de Angola (CICA), reverendo Vladimir Agostinho, agradeceu a iniciativa da Primeira-Dama em transformar o acto de 18 de Setembro de 2022 num livro para o benefício dos angolanos.

"Que cada um de nós, ao abrir as páginas deste livro, sinta a força da fé e a esperança de um futuro melhor que nos foi legado por aqueles que lutaram antes de nós”, exortou.

O arcebispo de Luanda, Dom Filomeno Vieira Dias, destacou a importância de os angolanos manterem a esperança e firmeza nas orações para o futuro do país.

Fátima Viegas, que participou na elaboração do livro, disse que o mesmo contém mensagens sobre valores cívicos e orações de líderes das igrejas cristãs angolanas, como bispos, reverendos pastores e pastoras, dirigidos a homens e mulheres, entre os quais governantes.

"A grande riqueza desta obra reside, precisamente, no seu conteúdo teológico e reflexivo sobre religião, sociedade e os valores cívicos que devem modelar a matriz da convivência colectiva”, referiu.

Testemunharam o acto o ministro da Cultura, Filipe Zau, líderes religiosos e membros da sociedade civil.