A formação terá a duração de três meses e podem participar os estudantes com ensino secundário concluído, os com frequência do ensino superior, formados em Relações Internacionais, Ciências Sociais, Humanas e domínios afins.

Na abertura do evento, o secretário de Estado para a Cooperação Internacional e Comunidades Angolanas, Domingos Vieira Lopes, em representação do ministro das Relações Exteriores, Téte António, sublinhou que a carreira diplomática impõe a todos que nela se inserem um conjunto de desafios particulares, como o de "cuidar da imagem de Angola no exterior”.

"Por isso, o Programa de Treinamento Diplomatas para Futuro, com a sua componente teórica e prática, afigura-se como uma oportuni- dade para o desenvolvimento de habilidades político-diplomáticas não apenas para os que pretendem seguir a carreira, mas também para os que compreendem que nas últimas décadas se têm  verificado mudanças na diplomacia convencional”, esclareceu.

Segundo o secretário de Estado, nos últimos anos, o país tem assegurado uma maior projecção da sua imagem a nível internacional, "chamando para si”, entre outras, a responsabilidade para juntamente com outros Estados trabalharem para o alcance da paz.

Domingos Vieira Lopes reconheceu, também, que a presença de quadros angolanos nas organizações internacionais a todos os níveis "é ainda tímida”, enfatizando que Angola está entre os maiores contribuintes da União Africana, ao lado da África do Sul, Argélia, África do Sul e da Nigéria, mas é o país com menos quadros na UA.

Por sua vez, o director-geral da Academia Diplomática Venâncio de Moura, Marcos Barrica, fez saber que o Programa de Treinamento Diplomatas para o Futuro tem já as inscrições abertas e deverá arrancar em Agosto deste ano.