Política

Líder da Cruz Vermelha no mundo agradece apoio do Governo angolano

A líder da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, Kate Forbes, agradeceu, segunda-feira, em Luanda, todo o apoio que a organização local recebe do Governo angolano para a realização das suas acções.

02/04/2024  Última atualização 07H55
Kate Forbes abordou com o Chefe de Estado os desafios com os quais o organismo se confronta © Fotografia por: Dombele Bernardo | Edições Novembro

Kate Forbes foi recebida, em audiência, no Palácio Presidencial, pelo Presidente da República, João Lourenço, e, à saída do encontro, adiantou aos jornalistas destacados junto do Palácio Presidencial que a ocasião serviu para agradecer por todo o apoio que o Governo angolano dá à organização, abordar assuntos ligados à actividade desenvolvida pela mesma em Angola, dos passos positivos até aqui marcados, assim como os desafios com os quais a rede ainda se confronta.

"Falamos, também, da questão da insegurança alimentar provocada por desastres naturais, tais como a seca”, ressaltou.

Esta é a primeira visita que Kate Forbes efectua ao continente africano, desde que assumiu, em Dezembro do ano passado, a liderança da Cruz Vermelha. De nacionalidade norte-americana, Kate Forbes foi eleita para o cargo da maior rede humanitária do mundo durante a assembleia-geral extraordinária realizada em Genebra, Suíça.

Kate Forbes esclareceu que a sua vinda ao país é o reconhecimento do bom trabalho que a Cruz Vermelha de Angola tem vindo a levar a cabo, sobretudo no que diz respeito ao apoio às populações em matéria de insegurança alimentar e de outros flagelos.

 
Diplomas de mérito

Um jantar de cortesia acontece, hoje, às 19 horas, no hotel Epic Sana, em Luanda, numa organização da Cruz Vermelha de Angola (CVA), para distinguir algumas personalidades e instituições públicas e privadas com diploma de mérito, pelo trabalho efectuado em prol da comunidade, revelou, no domingo à tarde, na capital do país, a presidente da CVA.

Delfina Cumandala falava à imprensa nacional no Terminal Doméstico do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, antes da chegada a Luanda da presidente da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC-sigla em inglês), Kate Forbes, para uma visita de quatro dias ao país.

Segundo a responsável da CVA, na cerimónia vão ser reconhecidas com menções honrosas alguns organismos que prestaram apoio institucional e garantiram as condições da visita ao país da dirigente da IFRC.

O Jornal de Angola, um dos títulos principais da Edições Novembro-EP, TV Zimbo, Televisão Pública de Angola (TPA) e Rádio Nacional de Angola (RNA) estão na lista das instituições públicas para a recepção das menções honrosas. Além destas empresas de Comunicação Social, existem outros organismos, a responsável evitou avançar com mais detalhes sobre o número e o nome das entidades a agraciar.

Delfina Cumandala foi eleita em Dezembro do ano passado, durante a 5ª Assembleia-geral de renovação de mandatos, com 40 votos no escrutínio, contra 32 da adversária Faustina de Sousa. Segundo o programa eleitoral da responsável, a prioridade do seu mandato passa pela resolução dos mais de 40 meses de salários em atraso dos funcionários da CVA.

A Cruz Vermelha de Angola, que foi fundada em 1978, tem a sua sede no bairro Alvalade, em Luanda, com 100 funcionários permanentes e 10 mil voluntários qualificados no país. De acordo com a presidente da instituição, a CVA tem implementado actividades para prevenir e mitigar a amargura humana.

Projectos

De acordo com dados da Delegação da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC) para Moçambique e Angola, 175 mil pessoas foram informadas sobre saúde e desnutrição deste programa, 1600 agregados familiares beneficiaram directamente e perto de cinco mil crianças com menos de cinco anos usufruíram de despistagem e levadas para as unidades sanitárias


César Esteves e António Cristóvão

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