Cultura

Magda Mendes dá alma à canção “Tem vida aqui”

Armindo Canda

Jornalista

A cantora Magda Mendes, uma das dez finalistas do Festival da Canção, promovido pela Rádio Luanda Antena Comercial (LAC), espera dar alma à composição “Tem vida aqui”, durante a exibição no concurso.

15/09/2024  Última atualização 10H00
O tema escolhido pela a cantora fala da necessidade das pessoas aprenderem a ser felizes © Fotografia por: DR
Magda Mendes considerou que a música é vida e uma autêntica terapia, mesmo quando é cantada nos diferentes estilos. Disse mais, não sabe exactamente ao certo o que pretende almejar com a música. "Prefiro deixar que a música me leve para aquilo que ela mesma tem para mim”.

O tema escolhido, explicou, fala especialmente da necessidade das pessoas aprenderem a ser felizes com as coisas simples da vida e não se focar nos problemas, mas na capacidade de dar soluções aos mesmos.

Por outro lado, enfatizou, o homem tem várias preocupações na vida e se esquece de viver de forma tranquila o que ela nos oferece de melhor. 

A concorrente partilhou que participar do festival é uma grande oportunidade de mostrar o talento e um passo importante para a afirmação na carreira.

Para participar da 27º edição do Festival da Canção de Luanda, referiu, foi incentivada pelo pai, por ter um apreço muito grande pelo concurso e o apoio de amigos.

"Já pensei em participar nas edições passadas, mas sempre adiava por algumas razões. Mas este ano, tive a certeza que tinha que fazer parte dos finalistas”, disse.

Magda Mendes classificou a participação no festival como sendo desafiadora para a carreira. Sobre as referências, estilos e tendências no mercado musical nacional, a candidata fez menção da morna e afro-jazz, por serem estilos que sempre chamam a sua atenção. Tem como referência os artistas Filipe Mukenga, Rui Mingas, Paulo Flores, Gabriel Tchiema e Yola Semedo.

No mercado internacional gosta de ouvir Whitney Houston, Celin Dion, Ayo, Asha, Lura e Marisa.  A interlocutora contou que começou a apostar na música em 2013, quando fez parte do projecto "Artes ao Vivo”, no espaço Baía. No projecto, explicou, participavam poetas, pintores e músicos, posteriormente começou a cantar em bares. 

Hoje, disse, considera-se uma artista versátil e canta qualquer estilo musical, apesar das referências. "Prefiro não me prender num único estilo por me sentir capaz de realizar qualquer desafio nesta arte”, disse a concluir.

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