Política

Mais de 600 engenhos removidos em todo país

Marcelo Manuel | Ndalatando

Jornalista

Ao todo, 635 engenhos explosivos, 356 minas anti-pessoal e 30 anti-tanque foram removidos no ano passado no país, num espaço de 632 quilómetros e 98 metros, informou, ontem, em Ndalatando, a ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Faustina Inglês.

08/05/2021  Última atualização 09H11
© Fotografia por: DR
A também chefe da Comissão Executiva de Desminagem disse que as zonas limpas servirão para asfaltagem, linhas de transmissão de energia eléctrica e canais de irrigação.
Faustina Inglês destaca, no Cuanza-Norte, as desminagens nos troços Ndalatando-Canhoca-Golungo-Alto, Banga-Quiculungo, Quicalango-Alto Fina-Dondo, que perfazem 208 quilómetros e 99 metros. A operação, disse, resultou na recolha de 6.215 metais diversos e 15 engenhos não detonados.

Informou que decorrem trabalhos de desactivação de engenhos em mais de 125 quilómetros, nos municípios de Cazengo e Golungo-Alto.
O governador provincial, Adriano Mendes de Carvalho, frisou que as regiões limpas são de extrema importância para a economia da província, dado o impacto no escoamento dos produtos do campo, circulação de pessoas e o transporte de energia eléctrica.

Durante a sua visita de trabalho de algumas horas ao Cuanza-Norte, a ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher teve contacto com mais de 50 famílias reassentadas na aldeia de Canaúlo, município de Golungo-Alto, que antes residiam em zonas de risco, em Ndalatando.


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