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“Mala” presidencial passa a ser revistada

Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, anunciou que, doravante, todas as bagagens, incluindo a do Chefe de Estado, serão revistadas, como medida de reforço às acções de combate à droga, devido o aumento de casos envolvendo figuras de alta confiança política.

16/05/2024  Última atualização 14H10
Funcionários vão ser presos se deixarem passar “drogas” © Fotografia por: DR

"Doravante, enquanto eu for Presidente da República, nem que se tenha passaporte diplomático, a bagagem vai passar pelo scanner", disse o Presidente guineense. Umaro Sissoco Embaló falava a jornalistas à margem das festividades do 14.º aniversário da Guarda Nacional.

Aproveitou a ocasião para dar um conjunto de directrizes ao ministro do Interior e Ordem Interna, Botche Candé, ao chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Biague Na Ntan, sobre o combate à droga no país.

"A partir de agora, em todos os voos que partem de Bissau para Europa, quero um controlo rigoroso. No dia em que for apanhada droga em Portugal e que tenha saído de Bissau, todos os agentes em serviço no aeroporto vão presos", declarou o Presidente guineense. Para Umaro Sissoco Embaló, a Guiné-Bissau "não pode ser um Estado pária, em que um Procurador-adjunto ou um deputado da nação são apanhados com droga no estrangeiro.

O Presidente guineense aludia ao procurador Eduardo Mancanha, detido pela Polícia, no aeroporto de Lisboa, dia 21 de Abril, com 200 gramas de haxixe, quando se preparava para viajar para Bissau, e ao deputado, Manuel Irenio Lopes "Manelinho", detido, também, na capital portuguesa, com 13 quilogramas de cocaína.

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