O país prevê produzir, a partir de 2027, entre cinco e seis milhões de toneladas de milho, com o objectivo de superar os actuais níveis de produção estimada em três milhões de toneladas, anunciou, ontem, em Luanda, o secretário de Estado para Agricultura e Pecuária.
Os ministros da Agricultura defenderam, esta terça-feira, em Nairobi, uma África unida em busca de soluções relacionadas aos fertilizantes e corecção dos solos com vista à impulsionar o sector da agrícola para garantir a segurança alimentar do continente.
As empresas do sector mineiro foram convidadas a investir na província de Malanje, de forma a tirar vantagens das potencialidades existentes.
O convite foi formulado pelo vice-governador provincial de Malanje para o Sector Político, Económico e Social.
Franco Mufinda lançou o repto por ocasião do Dia do Trabalhador Mineiro, assinalado ontem, sob o tema "O papel do Trabalhador Mineiro no Desenvolvimento Sustentável". Disse que Malanje precisa de mais empresas do sector mineiro para investimentos, por ser uma região com uma localização geográfica privilegiada, com solo fértil e inúmeras potencialidades minerais, como diamantes, ouro, ferro, fosfatos, mármore e granito.
Franco Mufinda destacou o contributo do trabalhador mineiro para o desenvolvimento do país, em particular da província de Malanje.
Os trabalhadores do sector mineiro são uma peça chave no desenvolvimento sustentável da província, apesar das condições desafiadoras que muitas vezes enfrentam, como o isolamento, a operação de equipamentos pesados e a falta de condições de segurança.
"O trabalhador da mineração é a força motriz da indústria mineira , sector fundamental e da geração de empregos e renda ajudando na redução da pobreza e promover o crescimento económico", referiu Franco Mufinda.
Degradação do ambiente
A extracção ilegal de inertes, lembrou, pode desencadear conflitos com os residentes locais, cria danos ambientais irreversíveis e degradação do habitat natural daí a necessidade de um diálogo prévio e transparente, entre o governo e as empresas de mineração, os trabalhadores e as comunidades afectas ao território de exploração.
De acordo ainda com explicações prestadas pelo vice-governador para o Sector Político, Económico e Social de Malanje, a província conta, neste momento, com cinco empresas de exploração de inertes nos municípios de Cacuso, Mucari, com 100 trabalhadores. Malanje tem pouco menos de 300 empresas ligadas aos derivados de petróleo, desde bombas de combustível, casas de lubrificantes , cujo número de trabalhadores é de 250, números considerados igualmente irrisórios face à densidade populacional da província.
Segundo fez saber Franco Mufinda, estão catalogadas 53 empresas de diamantes e outras cooperativas licenciadas, das quais sete foram autorizadas a exercer a actividade de exploração.
Anteriormente, o número de trabalhadores do sector mineiro em Malanje era de mais de 2 mil estando agora reduzido para 500, daí que urge a necessidade do surgimento de mais empresas do sector diamantífero na província, acrescentou, o vice-governador, para quem, os minerais mais explorados na província são o diamante e o manganês, por serem estratégicos na região.
O responsável do sector dos Recursos Minerais em Malanje, José Pembel, disse que será aprovado, em breve, um diploma sobre o combate à exploração ilegal de minerais, medida que vai contribuir para a redução dos actos que lesam a economia.
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