"Estamos cientes do desafio que temos e fazemos tudo para uma boa classificação. Temos um grupo novo em que, para muitas, vai ser a primeira saída para um campeonato do mundo, ainda assim temos a certeza de que tudo faremos para manter ou melhorar a classificação passada”, prometeu.

A selecção angolana está inserida no Grupo "H”, onde é a única equipa com presença no campeonato do mundo de 2022. A série é a mesma da anfitriã Macedónia do Norte, Estados Unidos da América e da Islândia.

No grupo, as meninas de José Terça Chuma são favoritas, pelo historial de presenças  em provas do género. Angola vai jogar o mundial pela 13ª vez, enquanto as demais integrantes do grupo vão marcar a quarta presença.

A equipa cumpre em Luanda, no Pavilhão Paulo Bunze, o segundo ciclo de preparação para a prova, que encerra amanhã. A última fase do ciclo decorre sob orientação de Manuel Alexandrino, uma vez que Chuma juntou-se à equipa técnica do 1º de Agosto, campeã da Supertaça Africana e que vai disputar, a partir de hoje, mais uma edição da Taça das Taças.

"A nossa preparação decorre bem, estamos focados nos aspectos técnicos e tácticos, individuais e colectivos. Pretendemos aprimorar as ideias, princípios e critérios de jogo. Muitas delas vão ao campeonato mundial pela primeira vez, como já disse, então é do nosso interesse que todas as dificuldades sejam colmatadas já, para que, quando formos ao estágio, tenhamos o trabalho avançado,  em relação aos nossos objectivos”, assinalou.

A melhor prestação de Angola nesta categoria foi o oitavo lugar em 2008, na Eslováquia.

  Cadetes voltam ao Campeonato do Mundo

 A inclusão da Selecção Nacional de cadetes femininos no grupo preliminar "B”, do campeonato do mundo da China, entre 14 a 25 de Agosto, confirma o regresso da equipa à competição, seis anos depois da última presença.

A equipa nacional, quarta classificada do Campeonato africano de  Monastir, Tunísia, em 2023, ficou sorteada na mesma série da Nigéria, com quem averbou derrota, 24-28, na atribuição do terceiro lugar.

Além das nigerianas engrossam o grupo as equipas da Croácia, 11ª classificada do mundial passado e a equipa de Montenegro, 18ª classificada no mundial anterior. A última presença das cadetes angolanas em mundiais data de 2018, na Polónia, onde obteve a 21ª posição, entre 24 equipas inscritas.

Segundo apuramos, Fernando Luís, treinador que orientou a equipa em Monastir, pode ser substituído. O treinador falhou a formação para obtenção da licença "C” da Federação Internacional de Andebol (IHF), ministrada recentemente em Luanda, requisito exigido para treinadores de selecções do referido escalão.