Economia

Mercados externos pedem toneladas de pitaya a Angola

Isaque Lourenço*

Mais de 80 toneladas (80 mil quilogramas) de pitaya está a ser requisitada ao produtor angolano “Rei da Pitaya” por países africanos, para entrega ainda esse mês.

22/04/2024  Última atualização 09H07
Agrónomo Adérito Costa “Rei da Pitaya” recebeu vários pedidos © Fotografia por: DR

O dado foi partilhado ao Jornal de Economia & Finanças (para ler mais na próxima sexta-feira) pelo produtor.

Adérito Costa fez saber que está a produzir "Pitaya do Rei” em oito províncias do país, onde possui projectos agrícolas.

São os casos da províncias de Luanda, Bengo, Huíla, Cabinda, Zaire, Uíge, Moxico e Cuando Cubango. 

De acordo com o agrónomo, a época de colheita da pitaya inicia em Outubro e termina entre Abril e Maio do ano seguinte, no caso para a pitaya produzida de forma orgânica.

A título de exemplo, um quilograma de pitaya orgânica, produção nacional, vendida em Angola, custa 1.500 kwanzas. Em países como Portugal, o mesmo produto e quantidade está à venda por 12 euros (10.650 kwanzas, câmbio de ontem onde cada euro custa Kz 886,5). Em relação ao ponto de situação dos mercados, o também formador e empreendedor agro-pecuário, considera de bastante favoráveis, seja nacional como internacional. Afirma haver  bastante procura pelo produto, o que faz do mesmo um produto rentável e um investimento seguro.

"Temos estado a aumentar os campos de produção em função das solicitações quer a nível nacional como internacional. Recebemos cá no país alguns empresários europeus, que vieram reunir connosco a fim de se criar condições para voltarmos a exportar para determinados mercados”, disse.

O agrónomo explica que em cada hectare o produtor pode colher 10 toneladas (10 mil quilogramas), números que fazem do investimento lucrativo e bastante atractivo.

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