Pelo menos nove migrantes morreram e 15 estão desaparecidos, depois de a barcaça em que se encontravam ter naufragado durante a noite, a 30 milhas a Sudeste da ilha italiana de Lampedusa, na área de responsabilidade de Malta.
"As operações de salvamento foram particularmente complexas devido às condições do estado do tempo, com o mar muito agitado e ondas de até dois metros e meio de altura", afirmou a Guarda Costeira italiana em comunicado. Seis dos migrantes resgatados chegaram à ilha de Lampedusa em estado de hipotermia grave e foram hospitalizados no pequeno centro de saúde da ilha.
Os navios de patrulha da Guarda Costeira italiana passaram toda a noite à procura dos desaparecidos, que, segundo os sobreviventes, são 15, incluindo três menores. Os meios de comunicação social relataram que foram encontrados oito corpos no mar, entre os quais, o de uma criança. A nona vítima morreu à chegada de Lampedusa.
A barcaça transportava pessoas da Guiné Equatorial, Burkina Faso, Mali e Côte d'Ivoire, e partiu de Sfax, Tunísia, no domingo à noite. Ainda não é conhecido o número total de migrantes que seguiam na embarcação. "Mais uma tragédia marítima de desespero abala a nossa ilha. Acabam de desembarcar mais oito vítimas, entre as quais, uma menina. A contagem tornou-se interminável, é sempre a mesma história, muitos pagam para morrer no mar", disse o presidente da Câmara de Lampedusa, Filippo Mannino.
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