De acordo com o coordenador da comissão instaladora, Delfim Cabuia, em declarações ontem à imprensa, em Luanda, até ao momento já foram identificadas mais  de 200 empresas de exploração, que almejam a criação da associação para fomentar a competitividade, bem como adoptar as melhores práticas de gestão e apoio técnico. 

Para Delfim Cabuia, as empresas mineiras em Angola, normalmente "empurram-se” na exploração de diamantes e de ouro, quando o pais é rico em outros minerais,como zinco e cobre. "O objectivo da associação é também incentivar as empresas a explorarem  outros minerais e contribuirem para a diversificação da economia. Precisamos do intercâmbio entre as empresas para nos fortalecermos e encontrar outras dinâmicas”, afirmou. 

O coordenador da comissão informou que as principais preocupações das empresas mineiras têm a ver com o acesso às divisas e à falta de domínio das regras dos órgãos de regulação em relação ao sector e à necessidade de melhorar as tecnologias de exploração. Tendo  como principal desafio representar os associados e defender os seus interesses, a Associação de Mineiros de Angola visa, igualmente, cooperar com as autoridades locais e tradicionais no desenvolvimento social das comunidades das áreas de exploração.