Política

Ministro considera imperioso eliminar défice de distribuição

Paulo Caculo

Jornalista

O ministro da Energia e Águas considerou, terça-feira, uma necessidade imperiosa eliminar o actual défice de distribuição de água na província de Luanda, estimado em 58 por cento.

03/07/2024  Última atualização 07H46
Titular da pasta da Energia e Águas esclareceu os objectivos © Fotografia por: Dombéle Bernardo | Edições Novembro

Em declarações aos jornalistas, João Baptista Borges disse que todos os esforços já empreendidos, relativamente aos projectos de abastecimento sejam um sucesso, não se resumem, apenas, à transmissão de uma mensagem de esperança aos luandenses.

"Não é só uma questão de esperança, mas de confiança de que com as acções em curso e, uma vez concluídas, vamos poder eliminar este défice”, garantiu o ministro, sublinhando que todo o êxito dependerá, também, do suporte financeiro.

"Há desafios que passam por estruturar as linhas de crédito. Estamos a falar de valores significativos, milhares e milhões de dólares, que têm de estar disponíveis para serem utilizados”, alertou João Baptista Borges.

Mais do que o objectivo de tornar realidade o acesso dos residentes de Luanda à água potável, o ministro esclareceu que se estão a reduzir as mortes por doenças de origem hídrica e, também, promover actividades económicas.

O titular da pasta da Energia e Águas não escondeu, também, a preocupação com a ocupação anárquica de espaços onde as infra-estruturas vão ser construídas, cujo constrangimento considerou influenciar, por vezes, no atraso da execução das obras.

 

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