As crianças são as mais afectadas pelas acções de terrorismo na região Norte de Moçambique, totalizando acima de 60 por cento dos deslocados em Cabo Delgado, indica um relatório da Nações Unidas, numa altura em que o Instituto Nacional de Apoio aos Refugiados (INAR) afirma que os rebeldes estão a impedir a assistência às populações.
"Como a nossa província está a atravessar essa situação do terrorismo, torna difícil deslocarmos para outros distritos, por exemplo para Mueda, Mocímboa da Praia", disse, ontem, o responsável de Protecção e Serviços Sociais para os Refugiados no INAR, Joaquim António, citado pela Lusa. Em Nampula, indica a ONU, citada pela Lusa, 33.218 pessoas no distrito de Eráti e 38.463 em Cabo Delgado estavam deslocadas, até quarta-feira. Pelo menos 52 crianças chegaram aos locais de destino, após dias de caminhada, separadas dos seus familiares.
O relatório da ONU acrescenta que 61% destes deslocados são crianças, totalizando 43.725. Além disso, a situação no terreno, com ataques em várias aldeias no Sul da província de Cabo Delgado, já levou ao encerramento de 125 escolas, incluindo 16 no distrito de Memba, província de Nampula, afectando 68.300 alunos.
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