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Moçambique: Mais de 1,5 milhões de pessoas em crise alimentar

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Mais de 1,5 milhões de pessoas, de três províncias moçambicanas, estavam em situação de crise ou emergência de insegurança alimentar em Junho, indicou, hoje, o Grupo de Segurança Alimentar, citado pela Lusa.

12/08/2024  Última atualização 13H06
© Fotografia por: DR
De acordo com o relatório do primeiro semestre divulgado por aquele grupo, criado em 2011 e liderado conjuntamente pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e pelo Programa Alimentar Mundial (PAM), a situação verifica-se nas províncias de Niassa, Nampula e Cabo Delgado, esta última com 879 mil pessoas nesta situação, nomeadamente devido ao conflito terrorista.

"Os parceiros do FSC [na sigla em inglês, Food Security Cluster] apelam aos doadores para apoiarem o Plano de Necessidades e Resposta Humanitária [PNRH] de 2024, que visa 172 milhões de dólares [159,2 milhões de euros] para satisfazer as necessidades de aproximadamente um milhão de pessoas, incluindo as afectadas por conflitos", acrescenta o relatório do Grupo de Segurança Alimentar, com base na última análise da Classificação Integrada da Fase de Segurança Alimentar (IPC) no norte de Moçambique.

O documento adianta, ainda, que a "resposta humanitária em Cabo Delgado é gravemente dificultada por recursos inadequados", refere a mesma fonte. 

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