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Moçambique vai ter um centro agrário

O Governo italiano vai desembolsar 35 milhões de euros para a construção de um centro agrário para transformação de alimentos na província de Manica, Centro de Moçambique, avançou, terça-feira, em Maputo, o director-geral para cooperação e desenvolvimento da Itália, Stefano Gatti.

10/07/2024  Última atualização 10H47
Ministro Tonela (à direita) realça as vantagens para Manica © Fotografia por: DR

"Esta é uma colaboração muito importante que vamos lançar com Moçambique no que nós chamamos de sistema integrado de transformação de alimentos. São 35 milhões de euros que serão investidos num centro para transformação de alimentos", declarou Gatti, após assinar o acordo.

O ministro da Economia e Finanças de Moçambique avançou que a iniciativa faz parte dos esforços que os dois Governos estão a fazer para acelerar a cooperação económica, um compromisso assumido em Julho de 2022, quando o Chefe de Estado italiano, Sergio Mattarela, visitou o país africano.

"Agradeço por esta visita da delegação italiana a Moçambique. Além desta equipa, há uma bem mais alargado que também está em Maputo, envolvendo o sector privado. Esta iniciativa faz parte das medidas que os dois Governos têm estado a tomar para fortalecer as relações históricas existentes", frisou Max Tonela.

A infra-estrutura, cujo arranque das obras está previsto para o próximo ano, será construída na província de Manica, no Centro de Moçambique, e, além do apoio financeiro, a Itália vai garantir a formação dos quadros que vão estar envolvidos na iniciativa. "Este é o primeiro passo de uma colaboração de longo prazo no sector de alimentos e transformação, onde nós vamos trazer, para Moçambique, a experiência da Itália, que é tida como potência mundial neste sector", declarou Stefano Gatti.

O director Gatti referiu que "Moçambique e Itália não são só parceiros, são também irmãos". Lembrou o papel de Roma para o alcance do histórico Acordo Geral de Paz, entre o então Presidente moçambicano, Joaquim Chissano, e o falecido líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), Afonso Dhlakama, assinado na capital italiana em 1992, marcando o fim de 16 anos de guerra civil. A Itália era, em 2020, o principal destino das exportações Moçambicanas.

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