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Mundo condena atentado à vida de Donald Trump

Várias personalidades mundiais, incluindo o actual Presidente Joe Biden, ex-Chefe de Estado, Bill Clinton, secretário-geral da ONU, António Guterres, o presidente do México e empresário Elon Musk condenaram, domingo, através de mensagens emitidas em vários meios, o ataque de que foi alvo o candidato republicano, Donald Trump.

15/07/2024  Última atualização 10H25
Donald Trump, ensanguentado no rosto, está ladeado de elementos dos Serviços Secretos © Fotografia por: DR
Joe Biden conversou ao telefone com Donald Trump após o atentado na Pensilvânia. A informação foi avançada pela Casa Branca.

O antigo Presidente Bill Clinton também reagiu no X. Escreveu que "a violência não tem lugar na América, especialmente no processo político".

E refere que ele e a mulher Hillary estão gratos pelo facto de Trump estar seguro.

António Guterres "condena de forma inequívoca este acto de violência política", afirmou, em comunicado, o porta-voz do secretário-geral das Nações Unidas Stéphane Dujarric.

Além disso, envia a Trump "votos de rápidas melhoras", continuou o porta-voz.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, declarou-se "chocado" com o ataque a Donald Trump e afirmou que a "violência política não tem qualquer lugar nas nossas democracias". "Os aliados da NATO mantêm-se unidos para defender a nossa liberdade e os nossos valores", acrescentou Stoltenberg numa publicação na rede X.

Por sua vez, também na sua conta da rede social X, o multimilionário Elon Musk colocou um vídeo do momento em que Donald Trump foi rodeado por seguranças, em cima do palco onde estava a discursar, conseguindo ver-se sangue a escorrer de um dos ouvidos.

Musk escreveu: "Apoio plenamente o presidente Trump e espero a sua rápida recuperação". Quinze minutos depois colocou uma nova foto, do mesmo evento, na qual é possível ver-se Donald Trump de punho erguido e a sangrar na face, e escreveu que "a última vez que a América teve um candidato assim forte foi com Theodore Roosevelt".

Também nas redes sociais, o ex-Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, escreveu uma mensagem na qual defende que "não há lugar para a violência política" em democracia.

"Embora ainda não saibamos exactamente o que aconteceu, devemos todos ficar aliviados por o antigo Presidente Trump não ter ficado gravemente ferido”, escreveu Obama.

FBI identifica atirador

A Polícia de Investigação Federal dos Estados Unidos (FBI) identificou o suposto atirador do tiro que feriu Donald Trump, na tentativa de assassinato, no sábado, no estado da Pensilvânia. Trata-se de Thomas Matthew Crooks, de 20 anos de idade, que atingiu com um tiro na orelha direita durante um comício, tendo sido abatido instantes depois do disparo.

O momento foi captado pelas câmaras que acompanhavam o candidato republicano, que tinha acabado de subir no pódio e se preparava para discursar.

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