O ministro da Agricultura e Segurança Alimentar, Abubakar Kyari, avançou a pretensão durante uma conferência de imprensa na sequência da visita de cortesia do titular da pasta do Ambiente, Águas e Agricultura do Reino da Arábia Saudita, Abdulrahman Alfaddly, à gente de uma extensa delegação, noticia o jornal Vanguard.

Kyari disse que uma parceria com Riad gerará interesse mútuo, potenciais vias de cooperação e investimento em Irrigação, Pecuária, Desenvolvimento de Terras Agrícolas e Agregação de Valor. "Eles podem entrar e fazer parceria connosco em termos de investimentos agrícolas. Temos uma grande variedade de culturas nas quais eles podem apostar, por isso acredito que nunca tivemos uma situação tão boa, afirmou.

Já o ministro do Ambiente, Água e Agricultura do Reino da Arábia Saudita, Abdulrahman Alfaddly, afirmou que o contacto serviu para fortalecer o vínculo com a Nigéria e aumentar a qualidade no sector Agrícola a um custo mais baixo.

"Percebemos que a produção de alimentos está a tornar-se no topo da agenda de todos os países, por isso acreditamos que a Nigéria tem algumas vantagens competitivas”, Alfaddly, realçando a possibilidade de investimento na agricultura.

Traficantes de droga podem ser condenados a pena de morte 

O Senado nigeriano enviou para a promulgação pelo Presidente da República, Bola Tinubu, a lei denominada "National Drug Law Enforcement Act 2024", que pune com pena de morte quem importar, fabricar, processar ou vender "drogas duras”, como cocaína ou heroína.

A lei, aprovada na sexta-feira com o apoio dos senadores após a terceira leitura, agrava a moldura penal, sendo que estes crimes são já punidos com prisão perpétua. O líder do Senado, Ali Ndume, disse que era preciso endurecer a base penal, segundo o diário nigeriano Punch. "Esta é a norma mundial. Temos de o fazer para resolver o problema da droga, que tem afectado gravemente os nossos jovens", afirmou, defendendo a aplicação da pena de morte por enforcamento.

No entanto, os senadores que se opõem à alteração da legislação manifestaram preocupação com o carácter irreversível deste tipo de sentença e com a possibilidade de pessoas inocentes serem condenadas.

Fontes policiais, citadas pelo Punch, afirmaram que a alteração "enviaria uma mensagem forte aos traficantes e consumidores de droga”.