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Nuno Caldas deseja quadros qualificados na Comunicação Social

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O secretário de Estado para a Comunicação Social, Nuno Caldas, defendeu, terça-feira, na República Popular da China, que deseja que o país tenha recursos humanos de qualidade na Comunicação Social e infra-estruturas de elevado padrão.

20/08/2024  Última atualização 23H48
© Fotografia por: Cedida
Na primeira actividade oficial naquele país asiático, o secretário de Estado foi recebido pelo vice-ministro da Administração Nacional de Rádio e Televisão, Yang Gorui, refere um comunicado de imprensa da Missão Diplomática de Angola na China.

No encontro, que manteve com o responsável chinês, Nuno Caldas centrou o diálogo na formação de alto padrão que inclui licenciatura, mestrado e doutoramento, bem como treinamento periódico dos profissionais da Comunicação Social, que mantém um bom ritmo.

Na intervenção, o secretário de Estado abordou, igualmente, sobre a necessidade de uma melhor exploração das infra-estruturas com destaque para o Centro de Formação de Jornalistas (CEFOJOR) do Huambo, um dos maiores em termos de dimensão na África Austral, cujo objectivo é transformá-lo num dos melhores centros de formação de alta qualidade de Angola com capacidade para albergar estudantes dos países da região e das nações que falam português, num sistema de ensino trilíngue, português, inglês e francês, sublinhando que neste caso os chineses são chamados "a dar a máxima contribuição".

Nuno Caldas fez, também, recurso ao passado histórico para relembrar ao anfitrião que as relações de Angola e a China datam de há mais de 40 anos e que foi a nação de Mao Tsé-Tung, que após o conflito armado no país, apoiou incondicionalmente a reconstrução nacional após vinte e sete anos de guerra.

Na ocasião, o secretário de Estado transmitiu, ainda, as saudações calorosas do ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Mário Oliveira, que nos próximos dias chegará à China, onde irá solidificar o trabalho do pelouro que dirige.

Por sua vez Yang Gorui manifestou que a China está totalmente disponível para ajudar Angola onde o país achar necessário e importante, recordando que no sector da Comunicação Social as impressões digitais chinesas estão presentes e visíveis em muitos empreendimentos.

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