O Presidente moçambicano e da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), Filipe Nyusi, defendeu, na quinta-feira, que a reunião do Comité Central do seu partido, que arrancou ontem, deve decorrer sem " sensacionalismo".
"Este não é momento de busca de protagonismo individual que só serve para alimentar debates sensacionalistas", declarou Filipe Nyusi, citado pela Lusa durante o discurso de encerramento da reunião da Associação dos Combatentes de Luta de Libertação Nacional (ACLLIN), braço político da Frelimo. O Comité Central da Frelimo, órgão máximo do partido entre Congressos, está reunido até ao final do dia de hoje (sábado) num encontro cuja expectativa reside num eventual debate em torno da sucessão de Filipe Nyusi como candidato a Presidente da República nas eleições de Outubro.
A agenda anunciada no final da noite de hoje pela Comissão Política do partido para a reunião do Comité Central não faz referência ao debate sobre a sucessão de Nyusi, que está constitucionalmente impedido de voltar a concorrer para a Presidência porque cumpre actualmente o segundo mandato na chefia de Estado, depois de ter sido eleito em 2015 e em 2019. "A Frelimo, ao longo dos mais de 60 anos de existência, já foi confrontada por desafios desta dimensão ou maiores ainda, mas sempre soube manter-se unida e reforçada para vencer as adversidades internas e externas. A Frelimo é um colectivo em torno de um comando em cada momento", declarou Filipe Nyusi, durante o seu discurso de encerramento.
A sucessão de Nyusi na liderança da Frelimo continua publicamente uma incógnita, havendo um único nome que manifestou interesse: Samora Machel Júnior, filho do primeiro Presidente de Moçambique, Samora Machel, que divulgou, nesta semana, uma "Apresentação de manifesto de pré-candidatura". O histórico militante da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, partido no poder) Óscar Monteiro exigiu ontem que a sucessão de Filipe Nyusi na candidatura à Presidência da República fosse incluída na agenda da reunião dos veteranos da organização.
"Há um elefante nesta sala (...) a sucessão do poder, estamos demasiado atrasados e arriscamos a vitória (nas eleições gerais de Outubro próximo), se continuarmos neste caminho", afirmou Óscar Monteiro. O militante dirigia-se directamente ao Presidente da República e da Frelimo, Filipe Nyusi, no início da reunião da ACLLIN, momentos antes de a imprensa ser obrigada a abandonar a sala da reunião.
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