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Nyusi defende governação a favor dos mais pobres

O Presidente da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder) e Chefe de Estado, Filipe Nyusi, defendeu, sexta-feira, uma governação a favor dos pobres, com acções de desenvolvimento sustentável, inclusivo e exequível.

20/07/2024  Última atualização 09H30
Líder do partido no poder em Moçambique defende um futuro Executivo virado aos sectores mais vulneráveis © Fotografia por: DR
"Que as camadas mais desfavorecidas sintam que ninguém será deixado para trás", afirmou Nyusi, falando no discurso de abertura da II Sessão Extraordinária do Comité Central da Frelimo, que começou, ontem, na cidade da Matola, província de Maputo, para aprovar o manifesto do partido no poder para as Eleições Gerais de 09 de Outubro.

Nyusi defendeu que o documento deve centrar-se num desenvolvimento sustentável e inclusivo, através de um programa realista e exequível, e "responder às expectativas" do povo, sendo importante ter uma "compreensão profunda da situação e expectativas da população". O líder da Frelimo e Presidente da República avançou que a proposta do manifesto eleitoral em debate no Comité Central foi objecto de uma ampla discussão entre várias sensibilidades da sociedade e pretende assegurar uma "vitória expressiva" da força política no poder nas Eleições gerais de 09 de Outubro.

Nyusi salientou que o partido fez a escolha certa ao apoiar Daniel Chapo como candidato às eleições presidenciais pelo entusiasmo que diversos segmentos da sociedade têm demonstrado em relação à aposta. No arranque da sessão, os membros do Comité Central não acolheram por unanimidade a proposta apresentada por um membro do órgão de uma votação de Daniel Chapo para secretário-geral efectivo da Frelimo, que deixaria de ocupar o cargo interinamente.

Vários quadros do partido defenderam que a eleição de Chapo para secretário-geral efectivo seria uma violação dos estatutos da Frelimo, que defendem que as sessões extraordinárias do Comité Central devem ter apenas um único ponto de agenda e a reunião de hoje foi convocada apenas para a apreciação e aprovação do manifesto eleitoral. Moçambique vai realizar em 09 de Outubro as sétimas eleições presidenciais e legislativas, as segundas para os governadores provinciais e as quartas para as assembleias provinciais. O actual Presidente, Filipe Nyusi, no cargo desde 2014, já não pode concorrer, por ter atingido o limite constitucional de dois mandatos.

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